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Diretamente de São Paulo, mais precisamente de Sorocaba, surge mais uma incrível banda no cenário metálico, estamos nos referindo ao projeto (para alguns é “projeto”, para outros é “banda”!) The Giant Void. Banda esta capitaneada por Felipe Colenci (guitarra/baixo/teclados) conhecido produtor musical paulista, juntamente com Hugo Rafael (voz) e Michael Ehré (bateria).

Pra resumir um pouco da história da banda… Felipe Colenci havia escrito algumas músicas e chamou Hugo Rafael para cantá-las e ficou impressionado com a habilidade do músico. Para quem não sabe, Hugo Rafael é conhecido por ser, desde 2015, o vocalista do Sambô, grupo famoso por misturar elementos do rock e samba. Ele também participou e venceu o concurso “Jovens Talentos” do Programa Raul Gil do SBT – o que lhe rendeu a gravação de um álbum solo pela Sony Music e em 2021 foi um dos finalistas do The Voice Brasil.

O “power trio” tem ainda na bateria nada mais nada menos que Michael Ehré (Primal Fear, Gamma Ray, Firewind, etc), ou seja, esse trio tem talento de sobra.

E para quem tem curiosidade quanto ao nome da banda, podemos definir resumidamente da seguinte forma seu significado: “Temos as galáxias, temos espaços vazios, estes universos de vácuos são chamados de The Giant Void“.

As influências são as mais diversas possíveis, desde Gleen Hughes, Deep Purple, Judas Priest, Iron Maiden, Helloween, Gamma Ray, Dr.Sin, Kreator e por aí vai… Atenção para a produção que ficou bem moderna e segundo o próprio Felipe este resultado foi bem natural.

De vários estilos encontrados neste disco acredito que o que mais persevera é o Power Metal e praticamente com este trabalho bem aceito pela crítica garantem um dos títulos de banda revelação de 2021.

Neste disco não tem música pra “encher linguiça“, todas as músicas são boas, não devem nada para as bandas de fora do país e o sonho de Felipe é tocar no Wacken. Se continuarem nessa pegada com músicas elaboradas e com qualidade logo logo este sonho se realizará.

Este disco tem rapidez, peso, feeling e muita energia positiva, com muita dificuldade consegui escolher a minha música favorita do disco: Voidwalker, esta é a música que abre o disco e que, pra mim, ja mostra o “cartão de visitas”. Especificamente nesta o trabalho de batera é bem bacana, bem trabalhado e nas demais músicas do disco se sobressaem as guitarras de Felipe Colencie o vocal incrível de Hugo Rafael.

Temos algumas participações (a relação completa está no final desta resenha!) e uma das que chama a atenção é a da música que fecha o disco, Chernobyl. Esta com vocais guturais e extremamente rápida, muito diferente das demais tem a participação de Renan Roveran (Warshipper – que ja resenhamos aqui, e que também é de Sorocaba!). Renan também participa da sexta faixa, Pale Blue Dot (Meant to Last), contribuindo mais um pouco (e de forma bem discreta!) com o seu vocal gutural.

The Giant Void e Warshipper são duas bandas de vertentes diferentes dentro do metal e que se unem além do local de origem mas também com vontade de fazer um som de qualidade, de verdade! O lance é se dar valor, se juntar mesmo em prol do mesmo objetivo!

Outra participação é do Argentino Adrián Barilari (Rata Blanca) para o single “Bite the Bullet“. Misturam-se nesta o Inglês e o Espanhol, dando um ar diferenciado à música, algo além das fronteiras dos idiomas. É uma música que tem um refrão forte e que gruda na memória. Um grande hit da banda.

 

Arte
Arte assinada por Carlos Fides, que fez trabalhos para as bandas Kamelot, Evergrey, Shaman, Black Pantera, etc fez um trabalho bem simples mas no meu conceito primoroso também. Um pouco futurista, um pouco desértico, mas o que gostei bastante foi a simplicidade do logotipo, limpo e direto funcionou muito bem. A cor também ficou bem bacana.

A versão que tenho em mãos é um bem elaborado digipack, com 6 folhas de encarte com todas as letras, apenas uma única foto e também tem informações de gravações, produção, masterização e arte.

 

No Geral
A banda tem alguns singles em seus canais, tais como Bite the Bullet , Dead End Job e Beltalowda.

13 de abril passado havia uma postagem em seu Facebook com a seguinte descrição:
Estamos participando da coletânea “The Best Noise Ever – Brazilian Metal: Tribute To 80’s”, da gravadora Secret Service, e fizemos uma versão bem legal do clássico Billie Jean do Michael Jackson!

Cheguei a ver uma entrevista da banda e foi comentado que ja tem praticamente o material para um segundo disco (e que até pode ser lançado este ano ainda!), e que ele venha com força e perseverança e que encontrem as pessoas certas para mais este empreendimento.

A banda começou praticamente em maio/2021 e o lançamento ficou para Outubro/2021, então quer dizer que mês que vem completam 1 ano de vida.

É nesse clima de aniversário e cantando parabéns antecipado por 1 ano de banda que terminamos esta resenha e os presenteamos com nota 8 e que é a nossa contribuição e apoio para serem lançados lá fora numa possível carreira internacional.

Músicas
01. Voidwalker
02. Bite the Bullet
03. Dead End Job
04. Ordinary Men
05. Beltalowda
06. Pale Blue Dot (Meant to Last)
07. Rotten Souls
08. Thought Insertion
09. Chernobyl

 

Formação
Felipe Colenci (guitarra, baixo, teclado)
Hugo Rafael (vocal)
Michael Ehré (bateria)

Músicos Convidados
Adrian Barilari (Rata Blanca) (vocal em “Bite The Bullet”)
Geraldo Cortês (vocal de apoio em “Bite The Bullet”)
Renan Roveran (Warshipper) (vocal de apoio em “Pale Blue Dot” e vocal gutural em “Chernobyl”)
Tom Andugar (baixo em Beltalowda)
Francisco Rangel (teclado em Chernobyl)

NOTA:  08/10

By Alex Silva

Headbanger desde que se conhece por gente, Design Gráfico de formação, fissurado por discos de vinil de bandas de hard/rock/metal/punk nacional dos anos 80/90´s, no entanto um apreciador de uma boa música, independente de estilos.

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