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Saiu no começo do abril, durante a quarentena, o tão aguardado novo álbum do Nightwish, o oitavo da carreira e segundo com a Floor Jansen nos vocais.

Assim como aconteceu com a Anette, onde a banda explorou lindamente sua voz no álbum Imaginaerum (2011), o desafio de explorar as faixas com o vocal de Floor era bastante aguardado pelos fãs, já que Endless Forms Most Beautiful (2015) era o primeiro dela, porém pouco explorado vocalmente falando, além que demos nota 9 em nossa resenha aqui.

O álbum conta com 17 faixas, sendo 8 totalmente instrumentais mas isso é assunto para daqui a pouco, já que iremos começar a falar das outras 9. Abrimos com a canção ‘Music’ onde a letra faz a adoração pela música e foi bem trabalhada pela voz de Floor junto a composição.

‘Noise’ que foi a canção que conhecemos antes do disco completo, confesso que foi um pouco de ‘banho d’água’, em comparada as outras faixas no conjunto geral, onde essa mesma canção parece não pertencer a deste disco por tão completa que ficou, além da letra falar sobre as futilidades do mundo.

O integrante agora oficial pela banda, Troy Donockley que toca gaita irlandesa e tin whistle, teve bastante espaço neste disco, tanto que abusou destes dois instrumentos em várias canções e entrou como vocal de apoio em algumas faixas com menção a ‘Harvest’, cantado solo, mas a canção não agradou no resultado final.

Floor Jansen que agora teve a oportunidade de explorar melhor sua voz, que tanto abusa do lírico, o lado mais ‘limpo’ e entre outras peculiaridades, vimos nas boas canções ‘Procession’ e ‘Endlessness’, cuja a última faixa em questão é a única com colaboração de vocal de apoio de Marco Hietala, que na minha opinião, poderia ter colaborado mais do que Troy no dueto com a Floor Jansen nas outras músicas do álbum.

Por curiosidade, as sete última canções em instrumental com o nome de ‘All The Works of Nature Which Adorn The World’ é a parte mais elaborada deste álbum, que me fez lembrar até da fase ‘Anette’ em seu dois discos na banda, porém, pareceu que as faixas também não pertencia ao conjunto da obra do disco junto a ‘Noise’.

Diferente de EFMB que era um diamante a ser lapidado, HUMAN. :||: NATURE. poderia ter sido melhor executado no resultado final mas levam 8 brejas para brindar o lançamento.

Formação:
Tuomas Holopainen – teclado
Emppu Vuorinen – guitarra, violão
Marco Hietala – baixo, vocais, violão
Troy Donockley – gaita irlandesa, tin whistle, vocais
Floor Jansen – vocais
Kai Hahto – bateria

HUMAN. :||: NATURE. (2020 – Nuclear Blast)

Tracklist:

1- Music
2- Noise
3- Shoemaker
4- Harvest
5- Pan
6- How Is The Heart
7- Procession
8- Tribal
9 – Endlessness
10- All The Works Of Nature Which Adorn The World – Vista
11- All The Works Of Nature Which Adorn The World – The Blue
12- All The Works Of Nature Which Adorn The World – The Green
13- All The Works Of Nature Which Adorn The World – Moors
14- All The Works Of Nature Which Adorn The World – Aurorae
15- All The Works Of Nature Which Adorn The World – Quiet As The Snow
16- All The Works Of Nature Which Adorn The World – Anthropocene (incl. “Hurrian Hymn To Nikkal”)
17- All The Works Of Nature Which Adorn The World – Ad Astra

NOTA:  08/10

By Henrique Carnevalli

Viciado em música, Pirado na fase psicodélica do Ronnie Von e Corinthiano. Lupúlomaníaco e Beer Sommelier formado no ICB.

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