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Lançado no mês de maio o segundo álbum do Kamelot com Tommy Karevik nos vocais e décimo primeiro da carreira da banda, e o que esperar deste novo trabalho? Bom vamos analisar sobre esta nova passagem deles com o novo vocalista no posto…

Quando foi lançado o “Silverthorn” em 2012, a expectativa era grande para os fãs, afinal depois do susto que eles tiveram com a saída de Roy Khan, não tínhamos a menor ideia do que poderia acontecer com o Kamelot, já que Roy era presença forte na banda e também ao vivo com suas performances marcantes, principalmente em sua voz. Pois bem, em uma apresentação com vários vocais participantes na turnê do álbum “Poetry For The Poisoned”, Tommy estava lá participando e foi fundamental para a escolha definitiva para a banda, para quem viu um vídeo da canção “Center Of The Universe”, se impressionou com a semelhança vocal que ele tinha com Roy, não é igual óbvio, mas que se encaixou perfeitamente na banda. Com estes sinais positivos, ele é anunciado como vocal oficial da banda. Assim um ano depois sai o “Silverthorn” e o que vimos foi uma excelência em canções e parcerias bem precisas em algumas canções. O carro chefe e primeiro single “Sacrimony” foi aceito logo de cara pela midia e claro o álbum consequentemente.

Com esta aceitação do primeiro álbum, seria uma tarefa díficil para a banda, poderia correr um risco de não ser muito excelente como foi o anterior, poderia haver rejeições, assim como aconteceu com a Anette e seu primeiro álbum, o “Dark Passion Play”, mas que levou ao elogios máximos com “Imaginaerum”, diferente do Kamelot que tinha já um OK no primeiro disco e neste segundo parece que veio também.

Bom vamos aos fatos, ouvi umas três vezes para ter certeza que isto que iria escrever, e afirmo, “Haven” é um álbum EXCELENTE, a banda soube soube equilibrar a criatividade que foi “Silverthorn” com a essência que o Kamelot tinha na fase do Roy, sim isto mesmo! O disco que foi produzido por nada menos que Sascha Paeth e masterizado por Jacob Hansen, bom a qualidade na edição vem em ótimas mãos. Quem ouve “Veil Of Elysium” e não lembra um pouco de “When The Light Are Down”? E o que é a canção “Fallen Star” que abre o disco, a já conhecida “Insomnia” e “Here’s to the Fall”? Simplesmente incríveis!  A impressão que tive foi que era um álbum já conhecido ou até mesmo uma continuação do anterior que é tudo que tinha já escrito (elogiar de novo iria ficar repetido!). Além das participações de Charlotte Wessels (Delain) e Troy Donockley (Nightwish) na canção “Under Grey Skies” que deixou ainda mais especial  e Alissa White-Gluz (Arch Enemy) nas canções “Liar Liar” e “Revolution” . Destaques também para o restante da banda, com riffs no ponto certo, efeitos, coral, tudo em seu devido lugar.

“Haven” veio para comprovar que Tommy está ainda mais a vontade no posto do Kamelot aonde a responsabilidade seria grande, e ele soube crescer e muito a banda a níveis jamais imaginados. Claro que o boom da internet tem ajudado e muito no crescimento constante, mas que foi ferramenta necessária, e os fãs não desistiram em nenhum momento. Preciso dizer que é um dos lançamentos de 2015?

Kamelot – Haven (2015 – Napalm Records)

Tracklist:

01- Fallen Star
02- Insomnia
03- Citizen Zero
04- Veil of Elysium
05- Under Grey Skies
06- My Therapy
07- Ecclesia
08- End of Innocence
09- Beautiful Apocalypse
10- Liar Liar (Wasteland Monarchy)
11- Here’s to the Fall
12- Revolution
13- Haven

 

  NOTA DO ROCKBREJA: 10/10

By Henrique Carnevalli

Viciado em música, Pirado na fase psicodélica do Ronnie Von e Corinthiano. Lupúlomaníaco e Beer Sommelier formado no ICB.

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