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Foto: Divulgação

Depois de um tempinho parado, voltamos com a edição do ‘RockBreja+Prosa’ que entrevista o baixista do Hellish War, JR.

O músico contou detalhes sobre a carreira na banda, sobre o mais recente disco da banda, integrantes e claro, muita cerveja no assunto, vamos ler?

‘Resenhamos’ os dois álbuns da banda em um único post e você confere nesse link aqui.

Pega sua cerva de trigo e vem ler!

ROCKBREJA: Keep it Hellish é um disco com uma sonoridade impressionante e nos faz lembrar bandas dos anos 80/90 com uma facilidade incrível, porém com a pegada Hellish War. O que você gosta nele?

JR – Gosto da maturidade que atingimos com este disco. De como soam as canções. Sempre queremos mudar alguma coisa em nossas músicas ou nos discos como um todo, e com o Keep It não é diferente. Mas acredito que de forma geral, conseguimos atingir um nível de pelo menos 90% de acerto com ele. Sou muito satisfeito com o resultado final, com certeza.

ROCKBREJA: E por falar nos anos anteriores, JR, sabemos que você não participou das gravações do disco Defender of Metal/2001 que é considerado um disco icônico e muito importante no cenário Metal Nacional e lançou a banda à um patamar internacional, pra você o que ele representa?

JR – Lembro até hoje quando entrei na banda. Eu não tinha o disco, na verdade nem conhecia o Hellish War. Entrei na banda sem querer, acidente de percurso mesmo. Daí o Vulcano passou em casa e deixou uma cópia pra aprender as músicas. Achei sensacional, na época minha música preferida foi a Gladiator. Que som, que riff. Mesmo não tendo gravado ele, foi eu quem fez a tour de divulgação. Sinto como se estivesse estado lá, na gravação, nos ensaios para compor o disco, sabe? De certa forma ele marca a minha transição da adolescência para a vida adulta, tinha acabado de fazer 18 anos e entrei no Hellish War. Foi uma fase muito boa, tenho boas memórias desta época.

ROCKBREJA: Já que Keep it Hellish marca a estreia do novo vocalista, Bil Martins, em sua opinião qual a principal diferença entre ele e seu antecessor?

JR – O Bil é um vocalista muito mais maduro, mais independente também. Roger se tornou vocalista por acaso, antes de entrar na banda sua experiência era cantar em karaokê basicamente. Ele nunca se aprofundou no aprendizado por assim dizer, o que o limitava. O Bil já tem um repertório musical muito mais extenso, ele toca guitarra, baixo e isso traz outra percepção. Mas ambos são excelentes vocalistas e performers. Cada um tem sua importância para a banda.

ROCKBREJA: Qual sua faixa preferida do disco Keep it Hellish e por quê?

JR – Difícil hein, rsrs. Mas acho que a que mais curto ouvir e que tem uma levada legal, é a Darkness Ride. Não sei, a energia dela sempre me contagia. Ela é pesada e ao mesmo tempo bem melódica, gosto disso em uma música. A Fire And Killing também, sempre figura entre as favoritas.

ROCKBREJA: Ouvimos muito falar da volta do vinil, principalmente aqui no Brasil, a banda tem intenção de lançar o Keep it Hellish nesse formato?

JR – Sim, com certeza gostaríamos de lançar um vinil do Hellish. Mas ainda não rolou, por motivos diversos. Mas futuramente pode ser que saia sim. Eu adoro vinil e ainda tenho uma boa coleção em casa.

ROCKBREJA: Já que Keep it Hellish foi lançado em 2013, atualmente como está a agenda e projetos do Hellish War?

JR – Pra este ano, nosso baterista vai se tornar pai pela primeira vez, então vamos ter um pouco mais de cautela no segundo semestre de 2017, pra ele poder acompanhar a esposa e curtir este momento. Podemos vir a fazer um show aqui e ali, dependendo da proposta e definitivamente vamos começar a produzir um novo disco. Se tudo correr bem, ano que vem já estaremos lançando. Não temos datas definidas ainda, teremos que ajeitar nossas agendas pessoais e sincroniza-las com a agenda da banda, esta tem sido nossa maior dificuldade nos últimos anos. Enquanto isso, estamos relançando o “Defender Of Metal”. Estamos vendendo em nossos shows e estamos acertando alguns pontos pra que ele possa entrar no Spotify também. Fora isso também gravamos uma versão para a música “The Lake”, do Bathory, que será disponibilizada em breve. Maiores informações serão disponibilizadas em nossas redes sociais

ROCKBREJA: Este novo disco abriu oportunidade para mais shows, tanto no Brasil quanto, novamente, na Europa em um tour bem mais sucessiva do que as anteriores. Conte-nos alguma situação peculiar que aconteceu e que merece ser divulgada para os fãs:

JR – Em uma tour sempre rolam situações inusitadas, mas as melhores histórias infelizmente não podem ser divulgadas. Rsrs. Lembrei de uma legal, não chega a ser tão peculiar assim, mas pra nós foi um ponto alto. Foi em nossa primeira tour europeia em 2009, tocamos em um festival na Suiça e após o show, na tenda de meet and greet, teve um fã que veio com um pôster nosso.
Ficamos muito surpresos, pois nem sabíamos que tinha pôster nosso na Europa, aliás, acho que nunca chegamos a sair em pôster no Brasil! Enfim, ele chegou com este pôster para que pudéssemos autografar. Foi surreal, acho que foi o momento que percebemos o quanto somos queridos por lá.

Hellish War / Foto: Divulgação

ROCKBREJA: Entrando no assunto cerveja, você tem alguma preferência em algum estilo de cerveja?

JR – Não sou um connaisseur da cerveja, mas gosto de pensar que entendo o suficiente para beber com qualidade. Rsrs. Gosto de cerveja de qualidade, que tenha sabor, um bom aroma, independente de um estilo especifico, estou sempre experimentando novas cervejas. Mas se for pra escolher, com certeza weissbier.

ROCKBREJA: Se o Hellish War tivesse uma cerveja, qual seria o nome que representaria ela e o estilo dela?

JR -Definitivamente seria uma weissbier. Todos na banda são fãs deste estilo. É unanimidade. Rsrs. Quanto ao nome, teria que ser o titulo de alguma de nossas músicas. Acho que o que melhor resumiria seria “Defender Of Metal”. Daí chega o anúncio, “Defender Of Metal, a cerveja de quem é True”. RSRSRS. Mas brincadeiras a parte, já chegamos a falar sobre fazermos uma Hellishbeer, principalmente para termos um estoque próprio nos shows. Rsrsrs. Mas nada definido e nem temos planejamento para isto no momento, mas seria interessante.

ROCKBREJA: Uma cerveja que você degustou, gostou e recomenda ao nosso site:

JR – Acredito que uma das últimas que tomei e que marcou, foi uma alemã, a Konig Ludwig. É uma weissbier. Bem encorpada, suave e com sabor bem característico. E o mais importante, não é uma cerveja difícil de achar em terras tupiniquins. Já cheguei a recomenda-la a outras pessoas e todos aprovaram. Portanto, recomendaria também para o site.

Konig Ludwig Weissbier (Estilo: German Weizen / ABV: 5,5% / Cervejaria: König-Brauerei / País: Alemanha)

ROCKBREJA: ROCK + BREJA, o que faz pensar nessa combinação?

JR – Liberdade!

ROCKBREJA: Uma mensagem final aos fãs da banda em nosso site:

JR – Continuem a apoiar nossa cena, prestigiando as bandas locais, regionais e também os sites, blogs, fanzines, que divulgam e ajudam a manter a música viva. Grande abraço a todos! Metal Still Burns!!

Links:
http://www.hellishwar.com.br
https://www.facebook.com/hellishwar
https://www.twitter.com/hellishwar
https://www.youtube.com/hellishwarofficial

Colaboração da entrevista: Alex Silva

Agradecimentos: Susi dos Santos e Eliton Tomasi (Som do Darma)

By Henrique Carnevalli

Viciado em música, Pirado na fase psicodélica do Ronnie Von e Corinthiano. Lupúlomaníaco e Beer Sommelier formado no ICB.

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