Recém saído do “forno”, o cantor e compositor São-Carlense Bellini lançou (e disponibilizou para audição via streaming nas lojas Spotify) o álbum homônimo “Bellini”.
A bolachinha retrata um som pop rock nacional em um nível contemporâneo bem simples e coeso. Diria que simples até demais, até que poderia ter ousado um pouco mais, porém talvez a vertente de fazer o “simples” tenha sido o mote deste disco.
Importante ressaltar que Bellini, mais precisamente em 1999, gravou seu primeiro disco atuando como Baterista e vocalista, retornando aos estúdios em 2002, 2008, 2010 e 2012 com diferentes integrantes e bandas pelo Estado de São Paulo para novas gravações e trabalhos artísticos.
Das 10 canções que compõem este disco, destacamos as faixas:
“O Que Aconteceu Aqui“, “A Rua e a Lua“, “Não” e “Quase Sempre Disfarço” seriam dois belos hits dos anos 80, “Meu Bem” faixa mais rock´n roll e na minha opinião a melhor do disco juntamente com “Queria Bem Mais“, “Seguir“, “Musica!” essa com um refrão que gruda nos ouvidos e “Sonho“.
O disco foi gravado, produzido e arranjado por Dammtunes, mixado e masterizado no estúdio Urca Music, Rio de Janeiro/RJ e distribuído digitalmente pela Warner Chappell Digital.
Além de um vídeo “ao vivo” da faixa “Não” (clique AQUI para vê-la) logo logo teremos o videoclipe oficial da faixa “Meu Bem” que foi gravada recentemente, porém não finalizada ainda.
Arte
Pra mim, a arte é tão importante quanto o som (já escrevi sobre isso algumas outras vezes!) por isso penso que para a capa do disco, tanto a imagem da contra capa quanto dentro do material (imagem de trilhos de trem) ficariam melhor do que a imagem da capa que acabou ficando. Penso em muitas coisas para ela, menos uma capa de disco. Por coincidência ou não, em sua rede social, mais precisamente no início de novembro, foi postada uma foto de trilhos de trem com a seguinte frase: “Essa foto simboliza o inicio da gravação de meu disco solo, momento super especial e único”. Pois bem, ela ficaria muito bem em uma capa de disco. Mas é só a minha opinião que externo aqui. Estamos aqui para ajudá-lo a melhorar a cada dia, afinal, imaginamos o quão importante é realizar um sonho como o de gravar um disco.
O disco também possuem informações sobre agradecimentos, ficha técnica, não tem as letras mas tem algo muito interessante: a impressão na mídia de CD é nada mais nada menos que um disco de vinil. Excelente ideia!
No Geral
Percebi que tem muito pouco material do músico Bellini nas redes sociais, então vai uma dica: Bellini, aproveita que as pessoas estão se conectando e usa isto à seu favor, assim sua música e trabalho poderão atingir patamares nunca antes imaginados… o mundo precisa conhecer Bellini!
O disco é todo cantado em português com refrãos marcantes. É um disco muito limpo, Bellini e sua trupe teve a preocupação de fazer com que ouvíssemos todos os instrumentos, nada sujo, nada pesado, pelo menos é isso que se percebe ao ouvir este registro.
Não encontrei informações sobre “teclados” (quem toca!) neste disco, queria dar meus parabéns pois deu um toque “vintage” ao som da banda.
Bellini, para este seu primeiro disco solo irá levar 7 brejas bem geladas!
Formação
Bellini – Voz, Bateria
E. Damm – Baixo, Guitarras, B3, Backing
Glauber Ribat – Bateria
Dudu Chermont – Guitarra em “O que Aconteceu Aqui?” e “A Rua e a Lua”
Fred Nascimento – Violão, Gaita em “Sonho”
Tracklist
01. O Que Aconteceu Aqui
02. A Rua e a Lua
03. Não
04. Quase Sempre Disfarço
05. Meu Bem
06. Seguir
07. Como Ser Sincero
08. Musica!
09. Sonho
10. Queria Bem Mais
NOTA:
Agradecimentos: Rômel Santos