Música e espiritualidade são devoções, funcionam como termostatos da condição humana. Cada qual condiciona a existência com múltiplos sentimentos e sentidos. Juntos, se complementam o oferecem um estado de espírito singular. Como alimento para a alma, este produto é conduzido de forma harmônica e reflexiva pela Sinagoga Zen, banda de Bento Gonçalves (Rio Grande do Sul), que lançou pelo selo carioca Masque Records em outubro de 2014 o primeiro registro fonográfico – homônimo, cantado em português pela talentosa e versátil Giulia F. Dall’oglio – em 10 anos de carreira. Há quase um ano depois do lançamento oficial, o quinteto analisa a complexidade do registro como uma natural forma de equilibrar idéias positivas e estéticas do belo.
Sinagoga Zen é um álbum de cinco canções com distintas estéticas que conjuga sonoridades, apesar de ter o rock progressivo e fusion como base. No entanto, há espaço e criatividade para dialogar com música popular, jazz e até mesmo riffs pesados. Do sofisticado ao descolado, o álbum destes sulistas mostra claras influências desde Novos Baianos e Astor Piazzolla, passando por Miles Davis e Mutantes até Pink Floyd e Genesis. “Esta mescla de gêneros musicais acontece de uma forma natural. Nós sempre falamos em fazer uma música livre onde podemos naturalmente trabalhar com todos os elementos que gostamos”, explica a banda sobre a diversidade musical.
Formado pela já citada vocalista Giulia, Rafael Teclas (teclados e piano), Alison Sebben (bateria e percussão), Felipe C. Taborda (guitarra, violão e baixo) e Wilian M. Baldasso (baixo, violino, violão e guitarra), a Sinagoga Zen extrapolou as fronteiras brasileiras e é sucesso também no exterior, principalmente na Itália, onde o CD obteve ampla aceitação da crítica e do público.
Depois um longo processo de composição, gravação e divulgação, a banda agora optou por uma pausa. “Todos nós possuímos projetos paralelos. E no momento essas circunstâncias nos levaram a dar uma pequena pausa”. No entanto, como não se trata do fim das atividades, eles garantem: “Estamos prontos para shows a qualquer momento!”. Além disso, continuam em busca de um profissional para agenciar a Sinagoga Zen, para que novos compromissos sejam agendados num futuro bem próximo. “Aos interessados, por favor, entrem em contato com a banda”, eles pedem.
Com relação a apresentações ao vivo, a Sinagoga Zen foi um dos destaques na sexta edição do festival Pira Rural, no interior do Rio Grande do Sul. “O Pira Rural faz parte de um circuito de festivais que vem acontecendo onde bandas como a nossa podem apresentar seu material para um público interessado, atento e sedento por coisas novas que fujam dos padrões comerciais. Tocar nestes eventos é uma experiência revigorante, em todos os sentidos”, afirma a banda.
DO RECESSO AO SUCESSO – O primeiro registro da banda foi lançado este ano pela Masque Records, há mais de uma década desde que a Sinagoga Zen iniciou atividades, no entanto, um tempo justificável ao ouvir o álbum homônimo. Antes de entrar definitivamente em estúdio houve uma breve e saudável pausa, conta a banda. “Esse trabalho tem um sabor nostálgico pelo fato de serem peças que tiveram seu processo de composição iniciado há muitos anos e a banda parou em 2007, quando ainda não tínhamos encontrado um(a) vocalista, retomando os trabalhos em 2013 para a concretização deste álbum. Quatro faixas do CD são composições que foram retomadas, estudadas e reconstruídas agregando todo o conhecimento adquirido ao longo desta pausa”.
CONCORRA A UM CD – A Masque Records lançará promoção, em breve, no Facebook da gravadora, valendo um CD da Sinagoga Zen. Curta a página e fique atento a novidades!
Fonte: Masque Records