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Vinda de Mirassol, interior de São Paulo, a banda Shotdown depois de 10 anos de existência tocando em festivais tais como Planeta Rock, Rock on Street, Arraial do Rock e Metal Land, dentre outros, lança seu primeiro disco que acaba de sair do forno! Estamos nos referindo ao Odium Innatum.

Disco muito direto com um thrash (se é que podemos definir um estilo!) lembrando bandas dos anos 80 e 90, porém tocado com uma qualidade extremamente competente.
Mesmo sendo um thrash, ouve-se todos os instrumentos com muita clareza, isso é o resultado de uma produção eficiente!

Destacam-se as faixas:
Murderground – Faixa que abre o disco com uma intro “à la caos”, com sirenes, caos, confusão e por aí vai, ou melhor, por aí vem um som pesado, forte e coeso com um refrão bem bacana.

Inbred Hatred – Esta foi lançada ano passado como “Official Audio“.

Uncritical com uma cadência um pouco mais diferenciada do que a maioria das músicas do disco, tem meu destaque!

Wheel of Fate – Com um refrão incrível que parece ecoar lá dentro do cérebro com uma leveza absurda. Esta, juntamente com as faixas “9-Mind and Matter” e “10-Glass Children” são as minhas preferidas

Hidden Asylum – Este som, muito bem composto, em alguns momentos, me lembrou uma banda nacional que gosto muito: o Attractha.

Mind and Matter – Som mais “balada” do disco, mas não menos importante! Está entre as três melhores do disco na minha opinião. Detalhe: esta poderia ser um pouco maior, quando está ficando boa acaba! Ah, o vocal também, poderia estar um pouco mais alto, pois em alguns momentos parece ser uma música instrumental.

Glass Children – última faixa do disco, com um refrão marcante, é a uma das três que mais gostei no disco. Seria, tranquilamente, candidata à tocar nas mídias e rádios webs de todos os lugares.

Arte
Como recebemos a versão digital somente com as músicas e capa, segue nossas considerações sobre ela:
Feita por Rafael Tavares revela alguns elementos presentes nas letras do álbum, um ambiente hostil e caótico, remetendo ao ódio inato ao ser humano, capaz de levá-lo a destruir elos, conceitos e mitigar outras emoções que seriam necessárias para o equilíbrio.
Dentro desse contexto, surge uma nova energia, uma “nova-velha” busca pelo equilíbrio, representada, na capa, por um acúmulo central de energia, que suscita a indagação: essa nova forma veio, de fato, para consertar ou para terminar de vez com o que conhecemos como realidade?

No Geral
Bicho, o guitarrista não para não? Esse cara vai ter tendinite!
Foi essa a minha impressão ouvindo o disco de “cabo a rabo”! As guitarras pareciam serras cortando madeira o tempo todo, o tempo todo literalmente! Danilo, não é uma crítica não, é um elogio viu?

Apesar das influências da banda serem Metallica, Pantera me fez lembrar outras bandas além destas, algo do tipo Slayer, Anthrax, algo um pouco mais cru e direto!

Em alguns momentos achei as músicas bem parecidas umas com as outras, uma sugestão seria experimental algo mais diferente da próxima vez. Não estou afirmando aqui que não ficou bom, pelo contrário, esta é a identidade da banda, porém penso que misturar e ousar um pouco mais poderia ser bom pra banda.
E que venham mais lugares e festivais para vocês tocarem: Tenho certeza que muita gente ficou curiosa para ouví-los ao vivo!!!

Vão levar 8 brejas extremamente geladas!

Formação
Gui Blacksteel (Vocal)
Danilo “Donni” Origa (Guitarra)
Mateus Jammal (Bateria)
Gabriel “Risada” de Aro (Baixo)

Track List
01- Murderground
02- Inbred Hatred
03- Typhoon
04- Secluded
05- Uncritical
06- Wheel of Fate
07- A Toast To Your Corrupted Nature
08- Hidden Asylum
09- Mind and Matter
10- Glass Children

NOTA:  08/10

By Alex Silva

Headbanger desde que se conhece por gente, Design Gráfico de formação, fissurado por discos de vinil de bandas de hard/rock/metal/punk nacional dos anos 80/90´s, no entanto um apreciador de uma boa música, independente de estilos.

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