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Pode até parecer incoerente – é só se basear nas reclamações dos vizinhos ou dos parentes mais velhos – mas sua saúde mental melhorará ao escutar música, em especial rock pesado.

O Heavy Metal é indicado a quem tem problemas de concentração ou nervosismo além da conta. Pode ir tratando de espalhar a novidade!

Estudos científicos – com metodologia, testes e comparações que imprimem credibilidade à pesquisa – afirmam sem hesitação: Há uma real melhoria na vida das pessoas com apenas este ato corriqueiro. Naturalmente, começa a acontecer um engajamento nos ouvintes e isso é algo muito bom.

É um gênero musical que exala vibrações positivas, energéticas, e que promove uma agitação física que produz endorfina – hormônio natural analgésico – que dá bem estar ao organismo das pessoas. O grupo pesquisado tinha entre 18 e 24 anos, primordialmente.

Uma das explicações para este bem estar reside no fato de que pessoas com esta preferência musical costumam procurar amigos que gostem do mesmo estilo, e esta ação melhora a auto-estima, promove uma aceitação social e aumenta a sensação de pertencimento a um grupo, tudo o que o ser humano costuma buscar na vida em sociedade.

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Um dos maiores males que a sociedade enfrenta, atualmente, é o fato de estarmos convivendo com índices altíssimos de depressão entre pessoas de todas as faixas etárias, entre os jovens ainda mais. Ansiedade, bulimia, anorexia, dor crônica, tudo isso diminui e alivia – um pouco mais em alguns, um pouco menos em outros – com a rockterapia.

A insegurança que a juventude tem em relação ao futuro – como não poderia deixar de acontecer, vivendo em tempos violentos, com pouco emprego e crise econômica – atenua com a aceitação social que o convívio com pessoas que apresentam os mesmos gostos musicais proporciona. Uma pessoa solitária tem mais chances de sucumbir à depressão.

O psicólogo australiano Nick Perhan, coordenador de um grupo de estudos sobre o tema na Universidade do Sul da Austrália, condenou a má reputação que o gênero possui. Ele afirmou que os fãs de rock pesado costumam ser mais generosos e possuem uma capacidade intelectual mais elevada, pois são mais abertos a novas experiências.

As letras das canções habitualmente são um pouco mais agressivas – e até violentas, em alguns casos – mas servem, na imensa maioria dos casos, como uma válvula de escape para os fãs. Ao invés de serem violentos com outras pessoas, eles expurgam estes sentimentos através das danças, dos gritos ou ao tocarem instrumentos musicais.

É a maneira mais saudável possível de conseguir lidar com sentimentos negativos, uma espécie de processamento natural da raiva, da angústia e da revolta. O estudo analisou grupos de pessoas que ouviam rock mais pesado e outros que gostavam de outros gêneros musicais – em países diferentes – e os resultados se mostraram muito semelhantes.

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A música se revelou uma espécie de regulador das emoções, ajudava os ouvintes a explorar toda a gama de sentimentos que conseguiam identificar, se mostrando mais ativos, animados e felizes. Poucas pessoas poderiam acreditar em uma conclusão como esta, sem os estudos especializados.

É muito importante analisar qualquer tipo de experiência além da aparência. Empresários com a mente mais aberta poderiam explorar este tipo de público, direcionando-o especificamente para funções que exigissem exatamente estas habilidades, ao invés de terem preconceito apenas com a aparência das pessoas.

Homens cabeludos, pessoas tatuadas, roupas escuras, tudo isso é apenas um aspecto que faz com que as pessoas se identifiquem, mas a essência de cada um é algo que está além da superfície. É preciso fugir dos estereótipos ao lidar com seres humanos.

 

#PapoDeRockeiro

By Henrique Carnevalli

Viciado em música, Pirado na fase psicodélica do Ronnie Von e Corinthiano. Lupúlomaníaco e Beer Sommelier formado no ICB.

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