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Uma dúvida que ainda assombra muitos brejeiros que gostam de tomar “uma” no happy hour ou num barzinho próximo com os amigos e pede a de marca nacional e não saber que aquela cerveja pode ter quase 50% na composição, milho. Ou pior, até milho transgênico.

Fiz uma pesquisa pela internet a fora e o assunto já dura desde 2012, já que nas cervejas de marcas nacionais não é informado o quanto se é adicionado no item cereais não maltados” em seus rótulos na composição da cerveja. Nesse mesmo ano, o Brasil foi destaque lá fora e adivinha com o que? Sobre este assunto, claro!

Em uma publicação em um artigo científico no “Journal of Food Composition and Analysis”, analisou as cervejas mais vendidas no país e encontraram o que eles temiam, ao invés de só malte de cevada, o polêmico milho. Antarctica, Brahma, Bohemia, Itaipava, Kaiser e Skol e outras cervejas que tem em suas composições “cereais não maltados” não são puros em comparado a Baviera (região da Alemanha, com excelência em cervejas)(Por que será que a Oktoberfest é tão boa por lá?), porém estão de acordo com a legislação do Brasil que permite a troca de até 45% do malte de cevada por outra composição de fonte de carboidratos mais barata.

cervamilhoCervejas nacionais dentro de sua composição, alto teor de milho.

cervagoodCervejas que são puro malte de cevada

Bom, vamos usar milho, mas transgênico? Aí que pode morar o perigo. No mês de março de 2014, um artigo publicado na revista “Carta Capital” da doutora de nutrição em saúde, Ana Paula Bortoletto e do advogado e ativista dos direitos humanos Flávio Siqueira Júnior, ainda não há estudos que se o milho criado em laboratório seja saudável para o consumo e equilíbrio do meio ambiente.

O assunto “transgênico” já dura muitos anos, principalmente nos alimentos consumidos no dia a dia, o milho transgênico já é cerca de 90% de sua produção aqui no Brasil, mas um dos problemas é que está em nossa breja de cada dia. Neste 2014, o governo para piorar a situação, quer aprovar o percentual deste 45% para 50% neste “cereais não maltados” na produção da cerveja. Bom, mas por que as cervejarias não informam sobre a real composição feita dentro deste campo dos 45%?

As cervejarias Ambev, Brasil Kirin e Itaipava são uma das grandes empresas que já foram procuradas pelo SAC por consumidores e não obtiveram respostas sobre o assunto, a única válvula de escape foi criar uma petição para que seja obrigatório em seus rótulos a real informação da composição da cerveja.

O site “Change.org” já existe uma petição já com mais de 20.000 assinaturas virtuais sobre esta exigência, e você pode assinar clicando no link abaixo:

https://www.change.org/pt-BR/peti%C3%A7%C3%B5es/ambev-suas-cervejas-s%C3%A3o-produzidas-com-milho-transg%C3%AAnico

Quando chegar a 25.000 assinaturas será enviada a Ambev sobre a exigência informada.

Você pode conferir nos links sobre este assunto e formar sua opinião a respeito:

(A Nova Ordem Mundial) http://www.anovaordemmundial.com/2014/03/brasileiro-bebe-cerveja-com-ate-45-de-milho-transgenico.html

(Jornal GGN – Escrito pelo jornalista Luis Nassif) http://jornalggn.com.br/noticia/o-milho-nas-cervejas-brasileiras

Vai aí uma breja de milho?

(Sugestão de post enviado por Fabio Alves) – você também pode enviar uma sugestão para a gente sobre o que postar em cada uma de nossas sessões do RockBreja. Pelo email, [email protected] ou em nossas redes socias, Twitter e Facebook.

By Henrique Carnevalli

Viciado em música, Pirado na fase psicodélica do Ronnie Von e Corinthiano. Lupúlomaníaco e Beer Sommelier formado no ICB.

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