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Foto: Renan Facciolo

Vinte anos após o lançamento de “Roots”, o sexto álbum da carreira do Sepultura venceu o teste do tempo e se tornou uma grande referência mundial.

Com Max Cavalera (vocal e guitarra) e Iggor Cavalera (bateria) como integrantes da banda, “Roots” ainda é um dos discos mais influentes na história do Metal.

Por isso, os irmãos Cavalera resolveram homenagear este trabalho com uma turnê histórica tocando o álbum na íntegra.
A turnê passará por várias cidades do Brasil e da América Latina. O show não é um evento do Cavalera Conspiracy ou do Soufly, bandas de Max Cavalera, mas sim uma verdadeira celebração ao grande clássico da carreira dos músicos. Com mais de 2 milhões de cópias vendidas pelo mundo, “Roots” é referência musicalmente e pela inovação ao misturar elementos brasileiros.

Produzido por Ross Robinson, a banda foi até uma tribo indígena para gravar a faixa “Itsári”, uma das músicas mais inovadoras da banda na época. Max Cavalera teve que convencer a gravadora Roadrunner, para então continuar com o projeto. Depois, entrou em contato com a jornalista Angela Pappiani, do Núcleo de Cultura Indígena, que já desenvolvia trabalhos com grupos indígenas. Em matéria do jornalista do UOL, Maurício Dehò, Angela conta como foi que tudo aconteceu.

Na época, Max achou que seria uma boa ideia tentar gravar com os caiapós, mas foi avisado de que eles não eram muito pacíficos. Depois de ouvirem uma música dos xavantes em um festival em Nova York, foram eles os escolhidos.

“O que o Sepultura fez foi muito inovador, e ninguém mais fez dessa forma. A decisão deles de ir lá, de não samplear, mas construir um trabalho junto foi muito inovadora”, afirma Angela ao UOL. “Houve um esforço muito grande em tudo. Sentimos resistência da gravadora, foi um processo de quase um ano do contato do Max até a ida à aldeia. E tudo o que aconteceu lá foi muito forte, marcou todo mundo, eles lembram e comentam até hoje”, disse Angela.

A banda embarcou em Goiânia e dois aviões fretados pousaram na região de Camarana, no Mato Grosso, para as gravações em três dias. “Foi um choque cultural para os dois lados. Mas foi tudo muito tranquilo, bom para todas as partes, porque todos deram o coração e se empenharam para fazer daquela uma boa experiência”, relembra Cipassé ao UOL.

“Eles nos falaram que tinham esse sonho, de gravar com os índios e queriam uma música que fosse bonita e forte. Mostramos nossas músicas de cura. Mostramos uma, que ouviram várias vezes e não gostaram. Na segunda, sentiram que podia fazer um arranjo, colocar um ritmo legal e foi assim que gravamos”, disse.

Com canções como “Roots Bloody Roots” e “Attitude”, o Sepultura atingiu seu ápice e influenciou toda uma nova geração. Com afinação baixa e muito peso, os brasileiros influenciaram bandas como Deftones, Slipknot, Limp Bizkit e muitas outras que citam até hoje a importância de “Roots”.

Datas no Brasil:
14/12/2016 – Max e Iggor Cavalera Return to Roots – Rio de Janeiro – Imperator
15/12/2016 – Max e Iggor Cavalera Return to Roots – Belo Horizonte – Musichall
16/12/2016 – Max e Iggor Cavalera Return to Roots – São Paulo – Tropical

“Roots” – Curiosidades:

O álbum chegou à 27ª colocação nas paradas da “Billboard” e no 4º lugar na Inglaterra. Ganhou discos de ouro nos Estados Unidos, Austrália, Canadá, França, Áustria, Holanda e Reino Unido. Estima-se que o álbum tenha ultrapassado 2 milhões de cópias comercializadas no mundo.

O design da capa saiu da fotocópia de uma nota de de mil cruzeiros. Tinha uma roda com motivos tribais nela, que acabou estampada no próprio CD. O rosto do índio na capa também foi tirado da nota. Michael Whelan que trabalhou na capa.

As participações especiais mais exaltadas em “Roots” são as de Carlinhos Brown na percussão e criação de sons como “Ratamahatta”, além dos índios xavantes, criadores de “Itsári”. A faixa “Lookaway” conta com Jonathan Davis, do Korn, e Mike Patton, do Faith No More. O DJ Lethal participa nos scratches. Outro convidado foi David Silveria, que ajudou na percussão de “Ratamahatta”.

Composta com Carlinhos Brown, “Ratamahatta” traz Mike Patton e Jonathan Davis nos backing vocals. A música é cheia de palavras soltas em português. “Eu tinha na cabeça esse título ‘Ratamahatta’ e precisava terminar. Max me ajudou. Quando estive em Manhattan, fiquei impressionado com os ratos deles. Parecem com os sariguês [gambás] daqui da Bahia. E sariguê aqui vai para a panela! Só que o pessoal dizia que os ratos de Manhattan não eram bons para comer, porque eram mais sujos.

Por isso na letra há as palavras ‘garagem’, ‘biboca’ e ‘favela’. O rato não está apenas nos grandes centros. Ele está por todos os lugares. Ele está na fubanga, maloca, bocada. Quem é o rato? É o chefe da reciclagem. Isso que quer dizer a música. Fala de um rato de Manhattan que percorre o mundo e se conecta com todos”, disse Carlinhos Brown ao UOL.

Serviço Rio de Janeiro
Dia: 14 de Dezembro.
Horário: 19h
Endereço: R. Dias da Cruz, 170 – Meier, Rio de Janeiro – RJ, 20720-012
Telefone: (21) 2597-3897
Classificação etária: 16 anos

BILHETERIA
Pista:
1º lote: R$ 180 (inteira) e R$ 90 (meia)
2º lote: R$ 220 (inteira) e R$ 110 (meia)

Compra pela Internet (http://www.imperator.art.br)
Taxa de conveniência (internet e telefone): 10% no valor da compra.
Bilheteria:
TERÇAS E QUARTAS: 13h às 20h.
QUINTAS E SEXTAS: 13h às 21h30.
SÁBADOS: 10h às 21h30.
DOMINGOS: 10h às 19h30.

Em dias de show, a bilheteria permanecerá aberta até uma hora após o início do show, para a impressão dos bilhetes adquiridos na internet.

Formas de Pagamento: Dinheiro, cartões de crédito e de débito (MasterCard, Visa, Dinners) e Vale Cultura. Meia-Entrada:

Estudantes, Professores da Rede Pública do Município do Rio de Janeiro e maiores de 60 anos são beneficiários de desconto de 50%. A venda de meia-entrada é direta, pessoal e intransferível e está condicionada ao comparecimento do beneficiário aos pontos de venda, munido de documento original que comprove condição prevista em lei. É obrigatória a apresentação dos documentos também na entrada do espetáculo.

– Aceitamos dinheiro e cartões de débito e crédito (Visa, Mastercard, Credicard e Diners)
– Não aceitamos cheques
– Acesso para deficientes físicos
– Ar condicionado

 

 

 

Fonte: Assessoria de Imprensa

By Henrique Carnevalli

Viciado em música, Pirado na fase psicodélica do Ronnie Von e Corinthiano. Lupúlomaníaco e Beer Sommelier formado no ICB.

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