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A nossa 44ª edição do RockBreja + Prosa vem com o guitarrista do Louder, Gio Attolini. O músico contou um pouco sobre a banda, escolha das músicas para o EP Take One, música, cerveja, uma reflexão entre as cervejas rock e muito mais…

Louder é uma banda que tem apenas 2 anos de estrada mas muito peso de décadas de seus integrantes, ano passado eles lançaram o EP Take One dando pontapé inicial de sua carreira que hoje em dia está bem consolidada e elogiada pela critica especializada. Aliás, nós ouvimos o EP e está aqui.

Que tal conferir como ficou a entrevista?

ROCKBREJA: Obrigado Gio pelo espaço em nossa entrevista, como foi a escolha dos integrantes para ter a formação atual e essência da banda?

Gio: Bom, na verdade eu fui um dos convidados a participar do projeto, a ideia fundamental começou com o Kid que é vocalista. A escolha partiu de três princípios: amizade, envolvimento de cada um com a música e a vontade comum de lançar um trabalho autoral. Todos são músicos de longa data e nenhum tinha experiência com trabalho autoral, assim todo mundo topou e está levando muito a sério a proposta.

ROCKBREJA: Vocês se formaram em 2015, num ano onde o Rock dentro das paradas continua sendo dominado pela onda “sertaneja”. Como ter um diferencial nesse meio com tantas bandas rock de qualidade, mas sem espaço no mercado?

Gio: Mercado é sempre um assunto complicado, em qualquer ramo. Falar que o caminho é tranquilo seria uma mentira, mas a gente acredita que um trabalho bem feito, com empenho e profissionalismo, pode sim dar resultado. Entregar um diferencial para o público tanto no estúdio quanto no palco é um dos pilares do Louder. A gente se preocupa muito com a performance ao vivo, apesar do estúdio já conseguir mostrar um pouco do que é o nosso som, é ao vivo que de fato a coisa precisa acontecer. Resumindo, acho que é uma junção de criatividade, profissionalismo e perseverança, acho que tudo que uma banda precisa hoje para crescer está diretamente conectado a um desses três substantivos.

Foto: Ton Müller

ROCKBREJA: Como foi escolher as melhores faixas para o EP ‘Take One’?

Gio: Não teve maiores complicações, tivemos que colocar algumas coisas boas na gaveta mas achamos que a melhor fatia do bolo foi para o EP. O consenso na escolha foi tranquilo, todo mundo é crescido e já tem uma estrada como músico, isso facilita quando a questão é técnica. Lógico que o gosto pessoal sempre fala mais alto, mas apesar dos músicos serem de universos diferentes, a gente conseguiu chegar a um denominador comum sem maiores problemas.

ROCKBREJA: Podemos conferir o primeiro álbum da banda em breve? Como está o andamento?

Gio: Todo mundo já está trabalhando no álbum mas ainda não temos uma linha do tempo traçada, talvez início ou metade de 2018 a gente entre no estúdio novamente. A ideia agora é usufruir mais dos resultados que o EP vêm nos trazendo. Mas estamos sim trabalhando em um álbum full.

ROCKBREJA: Qual artista que te inspirou a entrar no mundo da música?

Gio: A minha história é muito longa, minha principal inspiração para iniciar no mundo da música foi na família, meu pai arranha um violão e meu avô um acordeom. Cresci nesse meio e me interessei logo pelo assunto. Mas quando eu tomei consciência e comecei a escolher de fato o que ouvir, um dos artistas que me inspirou muito foi David Gilmour. Acho que a junção de simplicidade e feeling que ele possui é perfeita. Depois vieram outros, mas sem dúvida esse foi o que me fez bater as asas mais forte.

ROCKBREJA: Entrando no cenário da cerveja, primeiramente, qual o seu estilo de cerveja que você gosta atualmente?

Gio: Como bom rockeiro, eu não dispenso nenhum tipo. Mas eu gosto de coisas mais fortes e amargas, então se eu for beber e puder escolher, eu bebo IPA.

ROCKBREJA: Na onda de ‘Cervejas Rock’, cite uma que você gostou:

Gio: Não lembro de alguma que tenha me chamado atenção, sinceramente. Aliás, eu acho que essa onda não pode ser apenas de cunho comercial, as bandas precisam se preocupar com a qualidade do produto que estão colocando no mercado. Li há alguns dias uma avaliação de algumas cevas rock e fiquei meio decepcionado com o resultado, parece que estão gastando mais com o designer do que com o mestre cervejeiro, sem generalizar é lógico.

Cervejas Rock (parte 1)
Cervejas Rock (parte 2)
Cervejas Rock (parte 3)

 

ROCKBREJA: Se o Louder teria sua própria cerveja, qual o nome que iria representar ela? Arrisca um estilo?

Gio: Sem dúvida seria uma IPA. Forte como o som do Louder. Nome é um pouco complicado, talvez No More Light Beer ou The Last Good Beer, quem sabe. Mas tenho certeza que tomaríamos muito cuidado para não colocar no mercado um produto de baixa qualidade. Todo produto precisa impressionar e ter um diferencial, essa é a regra.

ROCKBREJA: Rock + Breja, o que faz pensar nessa combinação?

Gio: Combinação perfeita, acho que nada como ouvir um bom rock e tomar uma ceva gelada. A cerveja ajuda a aliviar a tensão, então eu diria que é indispensável para qualquer rockeiro saudável.

ROCKBREJA: Uma mensagem final aos fãs do Louder no site:

Gio: Eu gostaria de convidar a todos para curtirem a fanpage do Louder, buscarem o nosso som nas plataformas digitais, comprarem o nosso EP, podem pedir pela fanpage que a gente manda pra qualquer lugar. E não deixem de escutar rock, tem muita coisa boa sendo produzida hoje em dia que merece a atenção de vocês. Abraço \m/!

Links:
https://www.facebook.com/LouderRockBand/
https://soundcloud.com/louderrockband

 

Agradecimentos: Rômel Santos (Dunna Records)

By Henrique Carnevalli

Viciado em música, Pirado na fase psicodélica do Ronnie Von e Corinthiano. Lupúlomaníaco e Beer Sommelier formado no ICB.

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