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Banda gaúcha de blues (rock, jazz, etc) tradicional, formada em 2006. Este é o segundo disco de estúdio, o primeiro foi o “Draw the Line” (2011).

Bom galera, não tenho muito o que dizer deles não, até porque uma coisa é você pegar o disco na mão e a outra é ouvi-lo. O que tenho em minhas mãos é 1 CD + 1 DVD e, confesso aos leitores, estou com um certo receio de ver o DVD e explico: fiquei impressionado com a qualidade destes músicos e sempre gosto de tirar a prova vendo algo da banda ao vivo… Neste caso, do review, só ouvi o CD… o DVD deixo para uma próxima oportunidade.

Vamos ao review:

A primeira faixa do disco e que dá nome à este trabalho, “Strenght To Go On”, é bem limpa e suave. As quebras são bem sugestivas e ficamos esperando a próxima, depois a próxima e assim por diante e a música tem uma leveza que pensamos não acabar mais. São nestes detalhes que percebemos o talento de cada músico.

A seguinte, “Cowboy Hat” tem introdução com violões sugerindo uma banda Country, porém tudo muda com a entrada de guitarras elétricas.

A próxima, “Drawned Again” talvez seja a menos provável do disco, pois tem uma batida bem peculiar, diferente do que se ouve em todo o disco. Uma coisa bacana é o refrão, me lembra alguma música que já ouvi por aí. Ele é bem marcante, mas não menos importante.

Na sequência temos “Lines in the Sand” me parece a mais comercial do disco e “Just Fine” esta sim, lembra um “Blusão” bem acelerado, como o próprio ritmo sugere. Fiquei feliz de ouvir esta pois em algum momento me lembro de Joe Satriani (ou o próprio “coisa ruim”) no filme “CrossRoads/A Encruzilhada”.

“Tell Me” tem uma levada bem Funk/Soul, achei bem diferente e sinceramente não esperava ouvir algo do tipo neste disco. Parabéns! Vocês me surpreenderam!

“For So Long” é uma balada bem tradicional. Pra mim, tanto ela quanto a faixa título são as melhores do disco.
“Back to You” é a única faixa atípica deste trabalho. Me lembra uma mistura de Led Zeppelin (Whole Lotta Love) com Faith no More.

As próximas são “Point Of View” que tem voz com uns efeitos de guitarra, não tem um estilo definido/específico, “House Of Beer” (esta é pra você Henrique!) esta é blues mesmo, estilo antigão, violão, voz e gaita.

A última deste é “Spittin’ Out” que também tem violão, voz e gaita, mas ainda prefiro a anterior, tem mais o espírito do velho blues do que esta.

Na boa? Essa galera se passam tranquilamente por uma banda gringa, isso pela qualidade e excelência destes músicos que compõem este time que é o Electric Blues Explosion. Vão levar 8 canecas de brejas bem cheias.

Arte Gráfica

Ela é bem simples, na parte externa é dividida e capa e contracapa e na parte de dentro existem a ficha técnica e agradecimentos mais o CD e DVD do outro lado. Não tem capinha acrílica nem nada, somente a impressão mesmo.

Formação da banda:

Rodrigo Campagnolo – Voz, guitarras, violões (12 e 6 cordas) e contrabaixo em “Point Of View”
Graziano Anzolin – Teclados
Nino Henz – Contrabaixo
César de Campos – Bateria

Participações especiais: Toyo Bagoso (harmônicas) e Vini Rocha (washboard) nas faixas “House Of Beer” e “Spittin’ Out”.

Tracklist:
01 – Strenght To Go On
02 – Cowboy Hat
03 – Drawned Again
04 – Lines In The Sand
05 – Just Fine
06 – Tell Me
07 – For So Long
08 – Back To You
09 – Point Of View
10 – House Of Beer
11 – Spittin’ Out

 

  NOTA: 08/10

 

Agradecimentos: Rômel Santos (Island Press)

By Alex Silva

Headbanger desde que se conhece por gente, Design Gráfico de formação, fissurado por discos de vinil de bandas de hard/rock/metal/punk nacional dos anos 80/90´s, no entanto um apreciador de uma boa música, independente de estilos.

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