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Chegamos na edição #41 do beerewind já em contagem regressiva para o balanço dos melhores do ano, mas enquanto isso…

Vendas

O Grupo Petrópolis passa a disponibilizar para a venda parte de sua produção própria de lúpulo no formato peletizado, por meio do seu e-commerce Bom de Beer. A novidade é a peletização do insumo feita na própria fazenda, na Serra do Capim, em Teresópolis-RJ, cidade que ganhou recentemente o título de Capital Nacional do Lúpulo. Serão colocados à venda packs embalados em atmosfera modificada (ao abrigo da luz e do oxigênio), das variedades Comet (50g e 500g), Cascade (50g e 500g), Chinook (50g), Triple Pear (50g) e Zeus (50g).

O novo formato de beneficiamento foi obtido por meio de um maquinário especial desenvolvido pelo Grupo em parceria com a empresa Forte Lúpulo. O insumo peletizado é a forma preferida dos home brewers e das micro cervejarias. O lúpulo é colhido, seco em estufa, triturado inteiro para virar pó e depois é prensado por uma máquina que o deixa no formato de pellets. Isto facilita posteriormente a transferência dos compostos do lúpulo para o mosto ou cerveja na preparação da bebida. É o formato mais comum utilizado no mercado e com o melhor custo-benefício para fabricação de cervejas.

Para os produtores de cervejas artesanais de todo o país, que poderão experimentar agora o lúpulo peletizado produzido na serra fluminense em suas receitas, são várias as vantagens: ele tem maior eficiência na utilização para obtenção de amargor, em torno de 10% a mais de IBUs do que a mesma variedade de lúpulo em flor, a matéria-prima neste formato oxida mais lentamente e pode ser armazenada por mais tempo. E por serem condensados, utiliza-se uma quantidade menor nas receitas em relação ao lúpulo em flor.

Diego Gomes, diretor Industrial do Grupo Petrópolis, comemora: “Demos mais um passo importante no aprendizado e ao introduzir com sucesso a peletização em nossa cadeia. A venda do nosso lúpulo nesse modelo é um avanço para indústria cervejeira local, já que estamos incentivando a produção nacional por meio do fácil acesso a um lúpulo de qualidade ‘made in Brazil’ com muito orgulho”.

O Grupo Petrópolis começou a comercializar o seu lúpulo em flor em abril de 2021. De lá para cá, foram vendidas, inicialmente, as variedades Cascade, Comet e Triple Pearl em pacote de 100g, com armazenamento em atmosfera modificada para preservar ao máximo os aromas. Este primeiro lote foi integralmente vendido em poucas semanas.

Do campo ao copo – O projeto de cultivo de lúpulo do Grupo Petrópolis tem o objetivo de desenvolver a cultura no país para atender à crescente demanda do mercado cervejeiro nacional, com a proposta de disseminar conhecimento adquirido e facilitar o acesso do lúpulo aos pequenos produtores.

O Grupo Petrópolis tem sido destaque ao cultivar lúpulo em território nacional e a obter o termo de conformidade emitido com o aval do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), além da nota fiscal de origem das plantas, em parceria com o Viveiro Ninkasi.

A plantação começou em 2018, com 316 plantas cultivadas na fazenda do grupo em Teresópolis, no Rio de Janeiro. Na ocasião, foram plantadas 10 espécies do insumo, para testar a adaptabilidade. Hoje, a plantação já conta com mais de 21 mil mudas, em mais de cinco hectares, com 15 cultivares diferentes plantadas. Ao todo, o projeto já recebeu R$ 5 milhões em investimentos. O projeto do lúpulo está dividido em seis fases: pesquisa, desenvolvimento, produção, produtividade, expansão e processamento.

Site: https://www.bomdebeer.com.br/

Oktoberfest

Não há Oktoberfest sem cerveja e a Cervejaria Nacional aproveita a festa mundialmente famosa para promover uma semana inteira com novidades e atrações que irão movimentar a casa, de 17 a 22 de outubro. A começar pelo lançamento da cerveja Rauchbier Fora da Lei, em parceria com a Cervejaria Marek, uma brincadeira com os tradicionalíssimos estilos alemães para comemorar suas Oktoberfest.

“É um projeto diferente com a cara de ambas cervejarias, que desafia e traz novas experiências a partir do copo, um estilo clássico com todo o talento e conhecimento de cada cervejeiro sendo aplicado ao máximo. Mal podemos esperar para que fiquem prontas para que possamos degustá-las”, diz Marcos Braga, da Cervejaria Nacional. Além do lançamento da Rauchbier Fora da Lei, a cervejaria lança às terças , a promoção Double, com duas cervejas servidas a noite inteira, começando no dia 18/10, com Double de Fora da Lei Rauchbier e a Y-Îara Pilsen.

Um barril com uma cerveja colaborativa é mais uma atração do dia 17/10, assim como o retorno ao cardápio do MIX DE SALSICHAS ESPECIAS (Frankfurt, pinguim e weisswurst com cebola frita e cesta de pães) mais um Pint da Fora da Lei Rauchbier no valor de R$ 59,00; e o lançamento no Delivery do COMBO OKTOBERFEST, com três cervejas de estilo alemão (Fora da Lei Rauchbier, Domina Weiss e Y-Îara Pilsen) no valor de R$ 68,00. Já no dia 21/10, a programação traz música ao vivo com DJ, e no dia 22/10, na tradicional MARRECOFEST na Marek estarão disponíveis essas duas experiências cervejeiras.

Batizado de Lei de Impureza Alemã (ou Foras da Lei), a ideia do projeto é produzir estilos alemães, porém, transgredindo a Lei de Pureza alemã. Para o pontapé inicial, cada cervejaria defumou um malte-base em suas próprias fábricas utilizando madeiras disponíveis em suas regiões para produzir uma Rauchbier, cerveja com característica defuma. Além disso, utilizaram também nozes caramelizadas colhidas na fazenda da Marek.

À base de malte e lúpulo, ambas as cervejas foram bem parecidas para dar destaque justamente ao sensorial proveniente das defumações executadas em cada fábrica. Além do sabor e aroma, a mudança de coloração do grão causada pelas defumações também trouxe características diferentes para as cervejas.

Mas porque o nome “Fora da Lei”? Os estilos de cerveja alemães seguem a Reinheitsgebot, a famosa lei de pureza alemã. Esse preceito originário de 1516 determina que para se produzir cerveja, só poderia se utilizar água, malte e lúpulo. Dessa data para cá, com excesso da levedura que na época era desconhecida, não houveram significativas mudanças nesse regulamento e isso ajudou a consolidar o que hoje chamamos de Escola Cervejeira Alemã.

Site: https://www.cervejarianacional.com.br/ 

Pacto Global

Descarbonização de suas operações, investimento em energia renovável e iniciativas colaborativas de impacto socioambiental são algumas das ações que a Ambev tem apostado para o avanço da sua agenda climática. Desde quando anunciou o seu plano para se tornar Net Zero – zerar as emissões líquidas de carbono nos escopos 1, 2 e 3, até 2040 – a companhia tem fortalecido sua atuação junto ao ecossistema, buscando soluções sustentáveis, incentivando o diálogo e entendendo os principais desafios da cadeia de valor nessa jornada.

Com o intuito de incentivar práticas sustentáveis focadas na redução das emissões de gases de efeito estufa e mostrar como a Ambev tem avançado nessa frente, integrando as frentes de meio ambiente e impacto social, na última segunda-feira (05), a companhia se reuniu com o Pacto Global da ONU no Brasil, Gonzalo Muñoz, High-Level Climate Champion da ONU e co-fundador da consultoria Manuia, e mais de 50 fornecedores, representados por mais de 100 profissionais, em um evento híbrido na sede da empresa, na capital paulista.

Durante o encontro, Muñoz destacou que “as mudanças climáticas não serão solucionadas sem o engajamento das empresas e das suas cadeias de valor. A Ambev tem feito um excelente trabalho neste sentido, pautado na ciência e na colaboração, desenvolvendo uma verdadeira jornada sustentável coletiva, além de colocar as pessoas no centro da discussão. É muito importante que as práticas sejam alinhadas e integradas para conter o aquecimento global em 1,5 grau nos próximos anos”.

Para Maite Leite, Gerente de Clima do Pacto Global da ONU no Brasil, “o Pacto Global tem o papel de apoiar o setor empresarial na implementação dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável e um dos maiores desafios é engajar as cadeias de valor. Precisamos avançar sem deixar ninguém para trás. E quando falamos sobre clima, cada vez mais, será necessário ter um olhar ainda mais consciente sobre o impacto na vida das comunidades mais afetadas por essas mudanças”.

A companhia estabeleceu o seu plano de ação climática, alinhado ao Science Based Target Initiative (SBTi), em três frentes: engajamento do ecossistema de parceiros, soluções baseadas na natureza e foco no impacto local. Além disso, o seu Compromisso pela Ação Climática, cujo objetivo é consolidar a participação dos fornecedores na descarbonização das operações, já conta com mais de 200 empresas signatárias, que representam 70% das emissões de gases de efeito estufa do escopo 3. Os fornecedores estão convidados para integrarem o movimento pelo site da empresa.

Os parceiros signatários, como Indredion, Fábrica de Ideias, Imbera e Metalfrio, se comprometem a contabilizar e reportar as emissões de gases de efeito estufa, definir metas públicas e plano de redução de emissões e promover ações concretas para a redução das emissões, anualmente.

Bora!

O mercado das cervejas evolui a cada dia no Brasil e no mundo. Novos rótulos, estilos e pesquisas científicas tornam fundamental os profissionais do setor sigam se atualização e trocando informações. É isso que propõe a Semana da Sommelieria, uma programação realizada pela Escola Superior de Cerveja e Malte (ESCM) para disseminar experiências de Sommeliers de Cerveja.

A quarta edição acontece de 17 a 20 de outubro, a partir das 19h. Toda a programação é gratuita e acontece online. As inscrições e mais informações estão em https://cervejaemalte.com.br/semana-da-sommelieria.

Pela primeira vez, a Semana de Sommelieria terá palestrantes brasileiros e estrangeiros. A abertura da programação, na segunda-feira (17), será comandada por Luca Fernández Chinigo. Ele é fundador da Astor Birra, eleita a melhor cervejaria da Argentina em 2021 e a primeira marca do país a conquistar uma medalha no World Beer Cup. Luca vai falar sobre estilo base e a importância no resultado sensorial da bebida.

Proposta

Foto: Divulgação

Associação Brasileira de Cerveja Artesanal propôs à Câmara Setorial da Cadeia Produtiva da Cerveja a criação de um Grupo Temático sobre tributação para estudar formas de desonerar e simplificar a cobrança de impostos sobre os diversos elos do mercado.

A proposta foi apresentada pelo presidente da Abracerva, Giba Tarantino, e acolhida pelo presidente da Câmara, Marco Falcone, que indicou o próprio representante das cervejas artesanais como coordenador do grupo.

“O objetivo é reunir especialistas com experiências diversas que possam oferecer subsídios técnicos à Câmara para propor mudanças que tornem o sistema tributário mais justo”, aponta Tarantino.

O presidente da Abracerva tem defendido melhorias nas regras que atingem diretamente o segmento das cervejarias artesanais independentes. O pleito mais adiantado é a atualização da tabela do Simples Nacional, já aprovada pela Comissão de Constituição e Justiça da Câmara dos Deputados, que aguarda agora ir a plenário.

“A tabela não é reajustada desde 2006, o que tem impedido o crescimento das pequenas fábricas. Devido à inflação, mesmo sem crescer e ter ganho de escala, muitas cervejarias já estão pressionadas para se desenquadrarem (do Simples) e vão ficar sem condições de sobreviver dentro do regime de lucro presumido ou real”, explica.

Além do reajuste do Simples no âmbito federal, a entidade tem olhado também para o regime de Substituição Tributária do ICMS, que é atribuição dos estados. “O sistema faz com que as pequenas indústrias tenham que antecipar o pagamento do imposto de toda a cadeia, além de criar grandes complexidades burocráticas no caso de vendas para fora do estado de fabricação do produto”, justifica o presidente da Abracerva.

Impulso

Após quase três anos das restrições impostas pela pandemia da Covid-19, a Oktoberfest, festividade alemã, oriunda da região de Munique e com mais de dois séculos de história e caiu no gosto dos brasileiros, está de volta. Para celebrar a tradição germânica com muita música, dança e gastronomia, não pode faltar a cerveja.

Afinal, assim como na Alemanha, a cerveja é paixão nacional e por isso inspira cada vez mais eventos temáticos em diversas cidades do País. O Brasil é o terceiro maior produtor no mundo, atrás apenas da China e Estados Unidos. Em 2021 foram produzidos 14,3 bilhões de litros.

“A indústria da cerveja está confiante para os próximos meses, com o retorno de festivais como a Oktoberfest e a Copa do Mundo, que reúne algumas das paixões dos brasileiros com a música, a cerveja e o futebol”, afirma o superintendente do Sindicato Nacional da Indústria da Cerveja – SINDICERV, Luiz Nicolaewsky.

Para este ano, as projeções apontam para um incremento de aproximadamente 8% em relação ao mesmo período do ano anterior atingindo um volume de vendas em mais de 15,4 bilhões de litros, segundo projeções da empresa de pesquisa de mercado Euromonitor International, encomendada pelo Sindicerv.

De acordo com Nicolaewsky , a indústria da cerveja é um dos setores mais importantes para garantir a retomada da economia brasileira. “Em especial no período pós-pandemia, em que o país se depara com uma série de desafios, o setor cervejeiro tem a capacidade de potencializar a geração de emprego e renda”, aponta o superintendente.

Atualmente a indústria da cerveja movimenta uma das mais extensas cadeias produtivas responsável por 2,02% do PIB, geração de mais de 2 milhões de empregos diretos, indiretos e induzidos e gera uma massa salarial de R$ 27 bilhões sendo um multiplicador de empregos. Segundo estudo realizado em 2019 pela Fundação Getúlio Vargas para o SINDICERV, a cada emprego em uma cervejaria, outros 34 novos postos de trabalho são criados na cadeia produtiva.

E por falar em Sindicerv

As medidas restritivas impostas pela Covid-19 foram flexibilizadas, mas o consumo de cerveja que migrou para dentro das casas dos brasileiros durante a pandemia ainda permanece em alta. É o que revela o levamento da empresa de pesquisa de mercado Euromonitor, para o Sindicato Nacional da Indústria da Cerveja – SINDICERV.

Segundo os dados apresentados, antes da pandemia, em 2019, o consumo de cerveja girava entorno de 38% no off-trade (pontos de venda como supermercados, hipermercados, mercearias, dentre outros que não são especializados em consumo de cerveja no próprio ambiente) e em bares e restaurantes (on-trade), local favorito dos brasileiros para consumo de cerveja, totalizava 62%.

Durante a pandemia, devido as medidas restritivas, esse hábito tradicional do brasileiro retraiu. Em 2021, o desempenho do consumo de cerveja fora do lar passou a registrar 58,4% – o que representa 8,4 bilhões de litros – enquanto o consumo off-trade subiu para 41,6%, totalizando 5,9 bilhões de litros de cerveja comercializadas.

Essa performance se deve, principalmente, pelo o crescimento de vendas diretas ao consumidor em plataformas digitais (e-commerce) – que subiu 1,5% em 2021 – e nos atacadões com o aumento de 13% no mesmo período.

“Devido à tradição cultural brasileira, é esperado que com a flexibilização das restrições da pandemia, no ano de 2022, o consumo retorne com mais força nos estabelecimentos de alimentação fora do lar, com a retomada de grandes eventos musicais, festas culturais e a Copa do Mundo”, explica o superintendente do Sindicerv, Luiz Nicolaewsky.

Premiada

A cerveja Eisenbahn Pilsen Unfiltered, lançada este ano, juntamente com a celebração dos vinte anos de história da marca, foi eleita a melhor do Brasil em sua categoria no World Beer Awards, um dos principais concursos cervejeiros do mundo. O rótulo é considerado uma versão ainda mais artesanal para o estilo Pilsen e por ser não filtrado, é capaz de reter os sabores e aromas característicos de uma cerveja artesanal, resultando em um sabor único.

“Para a Eisenbahn é muito importante participar de um dos mais respeitados concursos de cerveja do mundo e ganhar esta certificação com o rótulo Unfiltered, logo no primeiro ano do seu lançamento, recompensa todo o trabalho que estamos desenvolvendo com a marca. Comprova que a cerveja literalmente chegou para virar a concepção do mercado cervejeiro de cabeça para baixo no quesito sabor único, frescor especial e qualidade artesanal”, declara Karina Pugliesi, gerente de marketing.

Em 2022, o concurso avaliou mais de 3.200 rótulos de mais de 50 países inscritos. Além de ganhar medalha de ouro em nível nacional com a Eisenbahn Unfiltered, a marca ainda levou duas medalhas de prata da categoria Bottle Range: uma com a Session IPA e outra por conta da arte invertida na embalagem da Unfiltered, que ressalta, de uma forma intuitiva e divertida, a importância do ritual de girar e misturar o líquido da cerveja para se ter uma verdadeira experiência final de degustação com o sabor.

Lançamentos

Under Tap & Goose Island

As cervejarias Under Tap (Santo André – SP), e a Goose Island (Estados Unidos), acabam de se juntar para lançar um trio colaborativo, batizado de Gooses & Mermaids. São três rótulos diferentes, do estilo Oatmeal Stout, que serão comercializados apenas na brewhouse da Goose Island, na capital paulista.

  • Goose Island/Under Tap Oatmeal Stout – Abv: 5% | Formato: Lata (355ml) e chope
  • Goose Island/Under Tap Oatmeal Stout com amendoim – Abv: 5% | Formato: Lata (355ml) e chope
  • Goose Island/Under Tap Oatmeal Stout Barrel Aged – Abv: 5,2% | Formato: Lata (355ml) e chope

Atualizados? Semana que vem tem mais resumão! Cheers!

#beerewindSemana41

By Henrique Carnevalli

Viciado em música, Pirado na fase psicodélica do Ronnie Von e Corinthiano. Lupúlomaníaco e Beer Sommelier formado no ICB.

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