A banda TRIEB disponibilizou uma matéria completa, que segue na íntegra nos próximos parágrafos, sobre todo o processo de criação e produção do seu álbum “Deserto”, que será lançado no Brasil pela MS Metal Records.
“Grande parte da produção musical do CD veio do Henrique, nosso guitarrista. Ele compôs a primeira música, ‘The Return of the King’, para um exercício da faculdade de música, se eu não me engano, e as outras foram sendo compostas ora com base em seu gosto estritamente pessoal, ora em um exercício deliberado de se aproximar a certos estilos que fizeram parte da formação musical do álbum.
Conforme as músicas foram sendo apresentadas, eu ia catando umas letras antigas minhas para ir fazendo as linhas vocais. Eu tentei evitar de compor novas letras deliberadamente, porque a mera existência de letras antigas não usadas me incomoda. Então a maioria das letras do CD foram feitas quando eu tinha mais ou menos dezesseis anos, e tem um caráter bem objetivo, ou seja, não lidam muito com sentimentos, mas com fatos, reais ou imaginários.
Neste sentido, o CD já é bem diverso do EP, por exemplo, que é mais eclético neste sentido, tratando de fatos e sentimentos. As músicas não se encaixam em um estilo bem definido de Metal, e eu aproveitei a diversidade de subgêneros explorados para dar um realce deliberado para as letras. Assim, por exemplo, a aura Doom de ‘She’ foi utilizada para explorar a história da feiticeira Ayesha, do livro ‘Ela’ de H. Rider Haggard, que tem um caráter, apesar do romantismo incito ao estilo novelesco dela, gótico bem marcado pela ameaçadora personagem feminina, que dá nome à obra.
O Henrique, quando compôs ‘She’ não imaginou nada além de uma música ideal de Doom Metal. E atingiu esse objetivo. Quem curte um Doom Metal tradicional, com flertes Death, acho que vai se divertir com a música. Acho que nós conseguimos chegar com ela em um meio termo entre o Epic Doom, pelo caráter narrativo, o Doom tradicional, pela secura dos riffs, que não tem aquela influência da NWOBHM que o Candlemass tem, por exemplo, em muitas de suas composições, e, em menor escala, o Death/Doom, em menor escala, por causa de nossa utilização dos elementos de extremo na música. Os solos, ao mesmo tempo, ambos de Henrique, aumentam o caráter melódico da música de forma marcante, mas sem aproximá-la do estilo do Candlemass.
A voz, por sua vez, tem esse caráter gritado deliberadamente, porque eu queria, ao mesmo tempo, contar uma história, que é a da viagem do Leo Vincey ao reino de Ayesha, e dar a impressão de que eu estava lá, revelando a angústia por trás dos véus do romantismo característicos do estilo do próprio autor. Ninguém vai pra puta que pariu, encontra uma feiticeira milenar obcecada em si e fica de boas, saca? Aí neste sentido acho que a maior influência foi o Eyehategod, só que sem a tentativa de emular o timbre do vocalista lá, mesmo porque é importante que o ouvinte entenda o que está sendo dito. O objetivo também não é criar um clima de terror ou de desespero, e nisso também se assemelha ao Epic Doom, em detrimento de outras espécies de Doom, que tem o foco na geração de tais sentimentos no ouvinte. A gravação dessa música foi bem rápida, mas ocorreram algumas coisas “interessantes”.
A gente, como dito, começou a gravar em janeiro do ano passado. No final do ano, porque tivemos um problema com nosso baterista, tivemos que correr atrás de outro. Nossa intenção era fazer uma bateria pré-programada, e a gente já tinha uma base dela, mas queríamos dar uma humanizada. O batera que a gente chamou, o Marcolino, disse que queria gravar ele mesmo a bateria, ao invés de só programa-la, e explicou que faria isso porque tinha um amigo que trabalhava com produção e mixagem na Suécia, o Eduardo, que já estava acostumado a mixar o material que ele gravava. Nós nos reunimos com o Eduardo, via Skype, e topamos.
O Japa, guitarrista da minha outra banda, Ankhalimah, e que está gravando a TRIEB, foi então transferir o material de ‘The Ballad of the White Horse’ para o Eduardo, só que rolou alguma treta na transferência que apagou todos os arquivos gravados. E a gente já tinha gravado todas as músicas. E tivemos que recomeçar todo o processo. Mas foi até bom, porque algumas coisas saíram melhores na regravação do que tinham saído na gravação original.
A regravação foi meio desanimada, no entanto, porque, obviamente, a gente ficou meio chateado de ter perdido todo trabalho feito. O impacto foi meio acachapante na banda, mas os shows que a gente fez no período logo após o desastre ajudaram a reanimar. O Fernando, nosso baixista, deve ser especialmente elogiado por isso, porque ele que insistiu na rotina de ensaios e que chegou e disse: ‘galera, vamos fazer show’. A gente perdeu nosso baterista também no meio desse ano, mas já estamos reorganizando nossa formação. Mas voltemos ao comentário das músicas. A maior parte das gravações foi feita com grandes espaços de tempo entre uma sessão e outra e o Japa nos auxiliou muito em relação a isso, participando ativamente da gravação, gerindo tudo e mesmo gravando partes. Ninguém na banda tem condição de viver só de música e a exiguidade de tempo é o grande problema da banda. A grande verdade é que é nas férias que as coisas andam mais fortemente.
A única música que sobreviveu ao desastre, ou seja, a perda das músicas, foi a própria ‘The Ballad of the White Horse’, e ela acabou sendo nosso primeiro single, por causa do lyric video, feito pela Gabby Vessoni, da banda Fleesh. A música, que é toda do Tadeu, fala sobre a vitória do rei Alfredo, o Grande, sobre os daneses do Grande Exército comandado pelos filhos de Ragnar Lothbrok e Guthrum. A letra, que foi encaixada na música por mim, é composta de partes do poema homônimo de G. K. Chesterton, meu escritor favorito. Eu tentei manter um timbre mais limpo, mais épico em toda a música, a não ser especificamente por uma parte, logo antes da entrada das guitarras, onde minha influência, remota, como no caso de ‘She’, foi o Bathory, em ‘One Rode to Asa Bay’. Acho que o Tadeu quis, e conseguiu, fazer algo como um misto de Power e Heavy, no estilo de bandas mais tradicionais, como o Manowar, mas com menos ‘Conan’ e, novamente, com um eu lírico mais distanciado. Esta música deu algum destaque pra gente, tendo o lyric vídeo até saído no site da Terrorizer.
O Tadeu tem dessas paradas. Enquanto o Henrique é mais voltado para o extremo e tem uma verve criativa meio germânica (a outra metade ele gasta pra essas punhetagens tipo o Dream Theater em seus momentos menos inspirados – e, veja bem, eu curto bastante Rock Progressivo, e gosto dos momentos Progs do Dream Theater, mas odeio muito os solos muitos complexos sem a capacidade de comunicar algo que não a habilidade do instrumentista – e Djent), meio Sturm und Drang, o Tadeu consegue compor tudo de uma forma meio analítica. Eu suspeito que o Tadeu consiga compor até pagode, se você pedir. Ele, em geral, demora mais pra compor, mas quando sai o produto, primeiro que é bem provável que você se surpreenda com o estilo, que não necessariamente é o que ele mais gosta de ouvir (e eu acho que a parada dele são esses metais modernos – desde o Nü Metal, até uns Metalcore, até uns Emocore, até uns Hardcore mais metalizados – mais na linha do nosso EP, o ‘May Dead Dreamers Become Living Nightmares’), e segundo que, pode ter certeza, o material vai ser muito bom, o que se aplica também ao Henrique. Agora vai falar pro Henrique que quer que ele componha um pagode…
A ‘The Return of the King’, que precede no CD a ‘The Ballad of the White Horse’, abre o álbum de uma forma bem romântica. O CD todo tem esse romantismo, e quando eu falo romantismo, falo do movimento cultural mesmo, o prevalecente na Europa do século XIX. O romantismo é, na verdade, uma das fontes do Heavy Metal que se desvinculou das raízes negras do Rock, né? O Keith Khan Harris, um sociólogo dedicado ao estudo do Heavy Metal, ao analisar o Metal Extremo, fala da tentativa das bandas de acabar com a malemolência rítmica das músicas de matriz africana, como o Rock e o Blues, uma tentativa que é ora consciente, ora inconsciente. E, dentro da tentativa consciente, acho que rola uma forte intenção por parte de algumas bandas, de vincular o Heavy Metal a uma tradição, e, mais especificamente, a uma tradição europeia, e esta tentativa tem um caráter formal e material romântico. Formal, porque é baseada numa compreensão a-histórica da tradição, e material, porque é seletivo no que celebra, e celebra de uma forma clichêzada.
Eu acho que essa tentativa é louvável em muitos aspectos, por despertar a reflexão das pessoas para verdades extra artísticas, ou seja, verdades da vida, de caráter histórico ou valorativo, por fugir a vulgarização da cultura (e a crítica deve ser sempre feita a essas bandas de Power Metal europeias que vivem de emular umas as outras – o que não invalida o trabalho delas, mas nos faz refletir se aquilo é arte de fato), entre outras coisas. Mas pode dar merda, como dá nos casos destes movimentos mais extremistas, de supremacia ariana, por exemplo, na Europa. A grande parada é que esses caras são muito mais ligados na estética que no conteúdo. Nós já fomos contactados por um distribuidor europeu de extrema direita que achou que ‘In Stahlgewittern’ tinha um conteúdo adequado para seu catálogo. A parada é que ‘In Stahlgewittern’ é composta de partes do livro homônimo do Ernst Jûnger, escritor alemão vinculado ao Conservadorismo Revolucionário dos primeiros anos da República de Weimar, que se opôs, no entanto, a Hitler, quase participando da Operação Valquíria (aquela mesma, do filme do Tom Cruise), que, por sua vez, não queria uma Alemanha emulando as democracias ocidentais, mas a volta do 2º Reich, do Kaiser lá. Então, tem sempre esses dois riscos, entre outros, um que é o de atrair hitlerminions (uma expressão não tão boa quanto bolsominions) e outro que é o de se pauperizar, seja o autor da música, seja o ouvinte (naquela lógica ‘Black Metal tem que falar do capiroto’) o próprio conteúdo em razão da estética.
Mas, enfim, ‘The Return’ tem esse caráter, mesmo formalmente falando. Tem um quê de Beethoven, eu acho, no uso das cordas, e a gente colocou um coral cantando a Deo Rex, a rege Lex, que é uma máxima associada ao absolutismo monárquico, que é um estado político muito mal compreendido e com uma trajetória de formação enquanto conceito político muito complexa em suas justificações. A gente fez isso porque o CD tem duas músicas, além da própria ‘The Return…’, que falam de reis pirocudos. E eu e o Henrique somos meio conservas (eu sou monarquista mesmo) e, eu acho, geral curte Tolkien na banda, e, bem, o Aragorn é um bom modelo arquétipo do rei que retorna, o qual a gente retoma na última música do CD, ‘Devil Blows the Desert Winds’ (também conhecida, entre nós, como ‘Devil Blows’ só, ou ‘O Diabo Chupa’).
‘Devil Blows’, a última música do CD, é um monumento, né? Ela tem, sei lá, 26 minutos, e tem três versões, uma menor, só com a música original, que foi composta pelo Tadeu, vozes e tudo, e que eu meti uma daquelas letras que eu falei acima, e duas maiores, uma só com vozes faladas, tiradas do livro ‘Os Sertões’, do Euclides da Cunha, e dos poemas da obra mensagem, do Fernando Pessoa, e outra com vozes cantadas, que tem salmo (cantado por coral), tem o hino nacional, tem algumas vozes faladas, tem partes daquele poema do Chesterton que foi usado na música ‘Revelations’ do Iron Maiden, tem tudo. Eu acho que ela vai ser o início de uma obra maior, e uma vez que ela fala de Canudos, do Conselheiro e do Sebastianismo, ela é uma das definidoras da tônica do CD, que é a o papel do ‘Deserto’, o lugar para onde se vai para ser posto a prova, o local onde o homem é mais homem justo para transcender o humano e atingir o heroico.
Este CD tem essa parada, de tentar promover a reflexão, e uma reflexão bem específica, e bem adequada ao Metal, em minha opinião: tipo, o povo que vai ao show do Blind Guardian. Vai lá, ouve aquelas músicas falando de diversas ações heroicas e blá blá blá, e, como pode?, defende medidas políticas ou age de forma a combater o desenvolvimento do sentimento heroico nas pessoas. Existe uma lógica muito individualista e, na minha opinião, profundamente errada, mesmo em movimentos mais socialistas, de que o heroísmo, ou a ação não esperada socialmente, deve ser feita sem razão, ou melhor, deve ser feita por si só. Mas a grande verdade é que quando o herói, o sujeito que vai pra guerra morrer pelo seu país, ou que se sacrifica pelo próximo, vai lá e fala ‘eu faço isso porque tem que ser feito’, certamente fala isso não porque existe um dever abstrato de fazer qualquer coisa, mas porque existe uma pressão emocional que diz basicamente no seu ouvido que você não vai ter como viver uma vida humana digna se não fizer aquilo. E aí eu vejo a galera combatendo, por exemplo, o desenvolvimento de uma cultura ‘de violência’. Mas, veja bem, a violência é um instrumento. A atitude do herói que mata vilões é violenta. A grande parada é o que o Aristóteles dizia, que a Lei deve estimular o comportamento virtuoso, que ensina a ser corajoso, justo, magnânimo, enfim, um herói. Se você combate isso, com quaisquer medidas que sejam, e o Metal celebra isso, qual é o sentido? É que nem o cara que se diz hétero e se masturba pensando em homens. O problema não é ele ser gay ou qualquer coisa, é a falta de autenticidade ou, no mínimo de coerência.
Mas voltemos a música. Ela demorou uns 40 anos para ser gravada (risos). E tem passagens mais extremas, mais progressivas, mais leves, e muito Power Metal. Eu posso me orgulhar de ter feito o pedido original ao Tadeu e dado como referência pra ele uma música de filme de cowboy, alguma parada do ‘Por um Punhado de Dólares’ ou do ‘Era uma vez no Oeste’. De resto, todo o centro da música é dele. O Henrique chegou acrescentando coisas, do dedilhado do início até o começo da voz, e eu coloquei as vozes, faladas e cantadas por cima. Na segunda parte o que destaca é o hino nacional e o finalzinho da música, que se segue. Tudo bem emocionante, feito para provocar a reflexão mesmo: que porra de país é esse onde a gente vive, onde a oposição sacrifica vidas para o mesmo deus da situação? E sempre foi assim, saca, enquanto a população é esmagada, ora pelos burocratas, ora pelos cientistas sociais que atingem posições na administração. A gente sacaneia os americanos do Bible Belt, mas esse esquema God and Guns que é a democracia mesmo, uma democracia que poderia vicejar em nosso país se fôssemos mais humildes e menos utilitaristas. Enfim, tretas maiores do que um mero review de CD.
Agora vamos atacar o meio do CD: ‘Queen in Yellow e Sodom’.
‘Queen in Yellow’ foi feita, possivelmente, para ser um Thrash Moderno, mas tem um elemento de Nevermore que eu não sei se é consciente ou inconsciente, porque eu não sei se o Henrique conhecia o Nevermore a época. Seja como for, essa música abre o set de cartas que nós usaremos em CD’s futuros. Nós já temos muitas composições que fomos compondo e curtimos, mas que tematicamente não se alinhavam ao material que a gente tava desenvolvendo, e esse elemento Nevermore é muito discernível nelas. A ‘Queen in Yellow’ tem essa parada, mas ela também tem um forte apelo melódico, ela não é um Thrash Metal, mas também não é Heavy, nem Power. E eu acho que, musicalmente, esses elementos são a base do nosso som, junto com fortes pitadas de extremos, que nós não tentamos, diversamente da maior parte das bandas de hoje, discernir do todo do nosso material. O negócio é feito para ser orgânico, ou seja, o CD, quando você ouvir, vai ter músicas de dez minutos que vão parecer ter cinco ou três minutos. E eu acho que é meio assim que a gente consegue a comunicação, por meio de associações simbólicas auditivas.
O bom Power Metal não tem pedal duplo, necessariamente, mas te faz ter vontade de erguer a espada e meter a porrada, ou ainda, ficar contemplando epicamente a natureza. O Metal sombrio, ou seja, o extremo sem os clichês, ou o extremo voltado para seu caráter artístico e não puramente técnico (o esquema ‘arte pela arte’ de certas bandas de extremo que só tocam muito rápido e com muita distorção), faz você capturar imagens de tristeza ou de tragédia (no sentido dramático) ou mesmo sentir-se triste, ou com medo. Foi uma música que, igualmente, foi gravada na pressão, muito rápido.
A letra é baseada na obra ‘O Rei de Amarelo’ e tem aquele poeminha lá falando de Carcosa, e referências ao ‘Símbolo Amarelo’, mas ela flerta tematicamente bastante com ‘The Lady Wore Black’, do Queensrÿche, uma das minhas músicas favoritas dos caras (e eu não sou muito fã do material que ficou famoso dos caras… Gosto mesmo é das tranqueira antiga).
Já a ‘Sodom’ tem uma letra que já deu até merda na banda. Ninguém na banda é contra a sodomia, nem contra homossexuais, nem nada. Existe inclusive disputa teológica se a condenação de Sodoma e Gomorra foi em relação a qualquer pecado sexual, especificamente, já que é bastante ressaltada na Bíblia a violação à sacralidade da hospitalidade, e a condenação das cidades é por toda espécie de pecados. Mas eu escrevi essa porra dessa letra com dezesseis anos e só queria contar a história, que nem o Iron Maiden, focando na questão da culpa e do julgamento divino, e da misericórdia divina, e essas paradas. Foi feita pra ser uma letra legal, não um tratado filosófico. E ficou. A música tem uns grandes flertes com o Power Metal, principalmente na sua parte central, antes do primeiro refrão, e faz um par não muito homogêneo com ‘Queen in Yellow’ na dinâmica das vozes, em minha opinião. Tem uma parte mais progressiva, que, segundo Henrique, ficou meio James Hetfield quando foi colocada a voz por cima, e um puta solo lindo. A parte mais interessante, na minha opinião, é uma parte que vem logo após o solo e que eu passei a chamar de parte Manoel Carlos, porque tem uma harmonia meio Bossa-Nova. Se fosse pra salvar uma parte da música, eu acho que ficava com essa. Demorou um pouco mais do que as outras, mas foi bem mais rápida que ‘Devil Blows’.
Bem, essa é a minha opinião sobre as músicas do CD, sobre o processo de gravação e tudo mais. Coisas que eu não falei e mereciam ser destacadas: o trabalho do Fernando, baixista, com o solo do baixo em ‘Devil Blows’, o nosso baterista para o CD, o Rafael Marcolino, que nos surpreendeu sempre, mantendo nossa intenção na maior parte das músicas, mas sempre dando novo vigor ao todo, e o solo de Tadeu em ‘Ballad’, que foi cravado, perfeito para a música, um diamante num anel delicadamente construído. Eu espero que depois dessa longa trajetória vocês consigam imaginar as músicas e já toma-las para si como familiares. Quero que quando elas chegarem no bar, vocês já chamem pelo apelido, sacaneiem a mãe e tenham o copo reservado para elas.
Nosso esquema de lançamento vai ser o seguinte: pelo fim do mês de agosto: o single, com duas versões de ‘Devil Blows’, a curta e a longa falada (a longa cantada é a do CD) e um cover misterioso (é satanista, tem passagem de filme e reinterpreta uma letra bem polêmica da história do Rock, de forma a adequar melhor a música – enfim, demos o toque ‘Trieb’ ‘música deve acompanhar a mensagem’) que já vai dar uma pincelada no tema do nosso próximo CD; o clipe, que vai ser irado, mas eu não vou contar de que música é, lá para meados de setembro; e o CD, enfim, para fins de setembro…
… Isso se tudo der certo e não der merda”.
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Fonte: MS Metal Press