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Foto: Estadão

Não a basta ter muitos países estar caro o consumo de cerveja no mundo, já comentamos isto em nosso “Papo de Brejeiro” (clique aqui), mas após tomada de grande parte da área do norte do Iraque por militantes do Estado Islâmico está pior ainda. As bebidas praticamente estão proibidas.

Os embarques das bebidas em direção a capital iraquiana precisam desviar do território islâmico e passar por um corredor de postos de controle da milícia xiita, onde homens bem armados exigem dinheiro de cada caminhão, segundo relatos dos comerciantes.

Um exemplo é a lata da Heineken por lá, que passou de US$ 1 a US$ 5. “Beber é a nossa única saída para esquecer o caos, mas ficou muito caro”, disse um empresário da região.

Devido aos ataques, as lojas de bebidas alcoólicas em Bagdá foram vitimas várias vezes, o que obrigava a muitos comerciantes a fechar as portas e os preços irem as alturas. Em dezembro, homens armados atacaram várias loas e mataram nove pessoas.

“Nada é de graça, os donos pagam resgates e dão bebidas alcoólicas grátis para esses postos de controle militar em troca de proteção”, diz um morador do bairro Ameriya, no oeste de Bagdá e consumidor.

Com as ameaças, isto tem forçado muitos consumidores a beber em locais fechados ou em clubes sociais exclusivos, que são protegidos por empresas de segurança privada e cobram um valor alto. Como acontece o toque de recolher em toda a cidade, esses clubes fecham as 23h30.

 

Fonte: Exame

By Henrique Carnevalli

Viciado em música, Pirado na fase psicodélica do Ronnie Von e Corinthiano. Lupúlomaníaco e Beer Sommelier formado no ICB.

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