Nos dias 7 a 10 de março de 2018, cervejeiros, entusiastas, mídia, e o público em geral dedicaram seu tempo para curtir os dias no Festival Brasileiro da Cerveja que este ano celebrou 10 anos de existência.
Em 1 década, o evento teve diversas mudanças, mas sem perder a essência do evento que é único e objetivo, a celebração ao nosso líquido sagrado. O festival, além agitar a semana em Blumenau, é uma oportunidade em fazer diversas ações, fora da temporada ‘Oktoberfest’ que fica bastante cheia a cidade.
O evento reuniu mais de 35 mil visitantes, mais de 800 rótulos de diversas cervejarias do nosso Brasil, ou seja, tem gosto para todos os tipos e foi bastante difícil acompanhar quais eram lançamentos, novidades, por que este ano, as cervejarias capricharam neste quesito!
Nesta edição, o Festival optou por utilizar o método de cartão recarregável para comprar as cervejas e as comidas dentro do pavilhão, método que foi bem aceito na Sommerfest, a Oktober de Verão e possivelmente irão adotar na própria Oktoberfest, mas assim como todo sistema eletrônico, no último dia de evento, acabou ficando fora do ar, sendo que Sábado é um dos dias que mais enchem os pavilhões de diversos cantos de Blumenau e do país.
Se você perdeu quem foram os vencedores do Concurso Brasileiro da Cerveja que este ano bateu o recorde de inscritos, a lista está neste link aqui.
Mas problemas à parte, destes mais 800 rótulos existentes, 30 deles conseguimos provar e a nossa lista das 10 mais que nos chamaram atenção, são eles…
- Carvoeira Pimenta – Imperial Stout (Lohn Bier)
- Manjar dos Deuses – Imperial Stout (Tupiniquim)
- Praia do Meio – Wood Aged Sour (Cozalinda)
- Nanquim – Imperial Stout (Cevada Pura & Letra)
- Sour Flower Wood Aged – Sour (Overhop)
- Los Cumpadres Suméria Grodzilla – Imperial Grodziskie (Suméria)
- Loh Bier Flanders – Flanders (Lohn Bier)
- White IPA (Container)
- Barley Wine – English Barley Wine (Daoravida)
- Tree Of Life – Berliner Weisse (Leuven)
Sobre o Festival…
Em comparado aos anos anteriores em que fomos (aqui e aqui), é bem notável que ele cresceu e a exigência por cervejas de qualidade são bastante perceptíveis pelo público, qualquer erro, é fatal para a imagem da cerveja, assim como os atendentes dos estandes, onde estão lidando com um grupo que entende, entende pouco e não entende, por isso, qualquer informação sobre tal estilo e de como foi feita a cerveja em questão, não pode inventar história ou somente repassar a informação, como ocorreu em alguns que percorremos para provar as cervejas.
Assim como nas outras edições, as cervejas premiadas sempre são as mais requisitadas nos estandes, mas aquelas que não ganharam prêmio, vale com certeza dar uma passada por dois motivos, tranquilidade e se aventurar em cervejas novas. Este ano, Lohn Bier, Bodebrown e Tupiniquim estavam sempre lotados e com filas para provar as novidades e as premiadas.
A grande vencedora, a Cervejaria Cathedral que levou diversas medalhas no Concurso Brasileiro da Cerveja, não esteve no Festival, uma pena, já que eles seriam uma das cervejarias bastante requisitadas no evento, assim como a Dádiva, e entre outras grandes e ótimas cervejarias.
Gastronomia este ano, como sempre, nunca falhou e as diversas opções para dar aquele ‘reforçada’ no estômago, ajudou e muito.
Os banheiros, por incrível que pareça, estava com mais filas no Masculino no que no Feminino, parece que o jogo virou né? 😀
A ideia do cartão foi mais do que válida, mas para casos de fora do sistema, poderiam ter as cédulas de papel do evento para backup em certos tipos de situações, como ocorreu no Sábado (10).
Conclusões à parte, confere os clicks que fizemos durante o Festival, e já anote na agenda: 6 a 9 de março de 2019 tem mais Festival Brasileiro da Cerveja!
#RockBrejaNosRolê