Nomes femininos batizam as sete faixas do EP “Lis”, da banda República Popular. Mulheres reais que têm a história entrelaçada com os membros da banda são homenageadas no trabalho. Além disso, uma das maiores YouTubers do país, com mais de 100 mil seguidores, a drag queen Lorelay Fox é a responsável pelo canal “Para Tudo”, e ganhou uma homenagem da banda amazonense. O EP é o segundo trabalho da República Popular e será disponibilizado nas principais plataformas de streaming.
O que deveriam ser canções não aproveitadas e que não se encaixavam no conceito que a banda criou para o segundo disco (com lançamento previsto para 2017), se tornaram as músicas que integram este EP. Todas as composições ganharam um novo fôlego quando os membros perceberam que tinham em comum a temática feminina, e até mesmo um “eu lírico” mulher. As seis músicas se tornaram sete durante o processo de gravação, completando “Lis”.
“As histórias das mulheres contidas no EP estão entrelaçadas com os membros da banda em diversos níveis e contextos, algumas diretamente relacionadas e outras indiretamente através de personagens. Faixas como ‘Laura Lis’ e ‘Analu’ descrevem romances que são vividos diariamente por milhares de pessoas e que aconteceram de fato com dois integrantes. A quinta faixa, ‘Teodora’, já é inspirada na mãe de um membro. ‘Anastácia e Sofia’ relata o relacionamento entre duas moças que eram amigas da banda. E ‘Frida’, última faixa a ser integrada ao EP, foi inspirada na Lorelay Fox, do canal Para Tudo”, explica Vinítius Salomão, vocalista e guitarrista.
Após o lançamento do EP, os rapazes pretendem dedicar-se aos shows e videoclipes. Já no primeiro trimestre de 2017 eles iniciam a gravação do próximo álbum, “Húmus”, segundo da carreira, que já está com as faixas compostas e irá mostrar um lado da banda pouco conhecido pelo público: abusando do experimentalismo e psicodelia, mantendo sua veia pop.
República Popular é Viktor Judah (vocal e baterista), Vinitíus Salomão (vocal e guitarra), Igor Lobo (vocal e violão), Sérgio Leônidas (vocal e baixo).
Conheça a República Popular
Juntos desde o Ensino Médio, quando se uniram para uma competição musical, eles já passaram por todas as fases iniciais de uma banda: rotina de ensaios, pequenos shows, gravação de demos caseiras e divulgação na internet. Em 2015, entraram em estúdio e gravam o primeiro disco, “Aberto para Balanço”, que foi produzido pelo baterista da banda, Viktor Judah. A gravação foi realizado no estúdio TMP, em Manaus, e foi mixado e masterizado no Rio de Janeiro, por Lisciel Franco, que trabalhou com o Detonautas e Rodolfo Abrantes (ex-vocalista do Raimundos), entre outros.
Diferente do que alguns possam pensar, o nome República Popular não tem referências políticas e/ou ideológicas. Igor explica a criação do nome: “Somos quatro caras com as influências mais diversas possíveis e que se juntaram para embarcar numa proposta pop de qualidade . O conceito e o soar de ‘República’ sempre nos cativou e parecia estar alinhado com a forma que a banda pensava e nasceu, mas buscamos ainda algo que complementasse o significado e também ressaltasse a banda. De forma óbvia para nós, o ‘Popular’ veio somar devido ao nosso som de natureza mesclada com vários vieses da música popular tipicamente regional e também nacional”, esclarece.
Ouça o EP “Lis”:
Spotify: http://spoti.fi/2eIWWrR
YouTube: http://bit.ly/2e9fMGH
Soundcloud: http://bit.ly/2eehnJX
Fonte: Buid Up Media