Paulo de Tarso Petroni, diretor executivo da Associação Brasileira da Indústria da Cerveja (CervBrasil), que congrega as quatro maiores indústrias do país (Ambev, Brasil Kirin, Petrópolis e Heineken), informa que o momento para o setor é positivo, mas que ainda persiste a cautela para 2014.
Segundo o documento, “O momento é positivo, mas ainda é de precaução. Obviamente tivemos sinais positivos devido ao período maior de verão até o carnaval no início de março e também às altas temperaturas”. Dados da entidade informa com base nos números do Sistema de Controle de Produção de Bebidas (Sicobe) da Receita Federal em março ante o mesmo mês do ano passado, houve crescimento de 23,7% da produção de cerveja, para 1,19 bilhão de litros. (via Exame)
Em comparado em fevereiro, com ajuste sanzonal, houve uma queda de 0,8% devido ao Carnaval em Março, no qual levou um aumento da produção em Fevereiro para garantir o atendimento, no qual o número de consumo é elevado neste período. No primeiro trimestre, a elevação foi de 10,6% em relação ao primeiro trimestre de 2013.
Petroni afirma, “Apesar do bom trimestre, as nossas preocupações residem na necessidade do setor apresentar volumes crescentes neste ano de 2014, justificando os investimentos em curso”.
A cautela ficou maior para o ano por causa da decisão do governo federal me aumentar o redutor que define a tributação de IPI, PIS e Cofins para cervejas e outras bebidas frias desde o último dia 01. Petroni informa que a carga tributária de bebidas frias aumentou mais de 20% nos últimos dois anos, no qual representa variação superior a oito pontos percentuais em relação a inflação do período, aonde neste mesmo período, o setor investiu mais de R$15 bilhões no Pais.
Segundo a associação, a inflação da cerveja, medido pelo IPCA registrou alta de 2,1%, com o IPCA Geral foi de 2,2% e abaixo do índice de Alimentos e Bebidas, cuja alta foi de 3,4%.
Fonte: Exame