E na semana em que a cidade de São Paulo completa 461 anos, a nossa 17ª edição do “RockBreja+Prosa” tinha que ser com um paulistano! Conversamos com Marcello Pompeu, vocalista da banda Korzus, ele contou sobre a mudança da banda em cantar inglês, a fase delicada com a morte do baterista, novo álbum e claro, Cervejas!
O Korzus é considerada uma das mais importantes banda de thrash metal no Brasil e referencia por muitos outros que vem entrando no mundo da música. Eles que surgiram em meados de 83, já tem em seu currículo 7 álbuns em estúdio, 2 ao vivo, 2 coletâneas e uma cerveja em seu nome. Preciso dizer mais alguma coisa?
Bora pegar sua breja Korzus Stout e ler?
ROCKBREJA: Marcello, obrigado pelo espaço em conceder uma entrevista conosco. Uma das curiosidades é do nome da banda, existe uma história por trás do nome “Korzus”?
Marcello Pompeu: Basicamente não! Já tentamos inventar várias, mas nunca cola na galera. Então, resolvemos deixar isso pra lá. Korzus é um nome! Korzus é Korzus e pronto!
ROCKBREJA: No inicio, vocês começaram a compor músicas em português, tanto que o a canção “Guerreiros do Metal“ é um hino para os headbangers e a partir de 89 vocês optaram em compor somente em inglês, esta mudança foi pensando em uma divulgação mais ampla da banda?
Marcello Pompeu: Sim! Na época da virada de idioma, havia uma porta aberta para o metal brasileiro fora daqui, afinal vivíamos num país com poucos fãs e queríamos crescer. Vimos que o lance era ir para lá e vou te dizer mais foi quase em 1992.
ROCKBREJA: Um dos fatos marcantes para você e para a banda foi o falecimento repentino do baterista Zema. Passou na sua cabeça em parar com o Korzus depois deste choque?
Marcello Pompeu: Sim, nos afastamos por uns meses, foi um baque. Acho que foi os únicos meses sem atividade em 31 anos de carreira. Quando me procuraram de novo já estavam com a solução: tinham o Betão e a volta do Nicastro… vi que estaríamos mais fortes e renovados.
ROCKBREJA: O currículo da banda é bem invejável por muitos, afinal bandas como Biohazard, S.O.D, Slayer, Megadeth são alguns que vocês tiveram a oportunidade de estar em uma mesma noite ou no mesmo evento. Como é enxergar essa perspectiva de que está colhendo bons frutos a banda?
Marcello Pompeu: Na verdade, a banda procura bons eventos para estar, não importa com quem, não temos preconceito. Onde pudermos mostrar o nosso trabalho, o nosso metal em um bom evento, lá estaremos. Pode ser até com a Claudia Leite…. tamo nem ai … a gente vai lá, detona e xau!!!
ROCKBREJA: Como foi ter as participações de Andre Matos e Andreas Kisser no álbum “Ties Of Blood” (2004)?
Marcello Pompeu: Legal demais! O “Ties of Blood” é um disco com um conceito de titulo de união da nossa cena, por isso, tantas participações especiais e, tanto o Andreas como o Andre, foram sensacionais, além do Gordo, Helcio, Redson, Boka, Otto, Taurus, único gringo do lance. Todos foram espetaculares!
ROCKBREJA: Um dos pontos altos foi com certeza, a participação do Rock In Rio em 2011 aonde o seu show foi considerado um dos melhores do dia “Metal”. Como foram os preparativos e confirmação de estarem no line up do evento?
Marcello Pompeu: AH! Foi bem louco! Mesma vibe de quanto tocamos no Monsters of Rock! Quando chegamos da tour da Europa, vimos o Jornal Nacional e já apareceu a gente. Nós nem sabíamos que isso ia rolar. Enquanto estávamos lá fora tocando, a equipe aqui estava fazendo os lances. Legal também saber que acharam o show legal, foi adrenalina total!
(Vídeo enviado por um fã no Youtube)
ROCKBREJA: Não podemos esquecer-nos de falar sobre o seu mais recente trabalho, “Legion” lançado em 2014, e que vem recebendo boas criticas pelas mídias especializadas. Como foi toda a história por trás até chegar a “faixa a faixa” do disco?
Marcello Pompeu: Foram dois anos de trampo, desde a composição a masterização final. Passamos por várias músicas não aproveitadas até chegar nas 12 do tracklist final. “Legion” é passou por vários processos no durante, teve paradas por bloqueio e teve momentos mágicos… mas, no fim, chegamos num lance q só nos orgulha, que coroa a nossa discografia, mais uma vez!
ROCKBREJA: Como não poderia faltar, nosso site fala sempre de cerveja (claro!), e lembramos diretamente na cerveja que foi lançada pela Cervejaria Dortmund e que leva o nome da banda. A escolha do estilo da cerveja teve um acordo entre vocês?
Marcello Pompeu: Sim, completamente! A cerva tinha que ter a nossa cara: saborosa e forte. Nós ficamos bem felizes com o resultado do produto… sabor, teor, cor, tipo e principalmente o rotulo, pois é de breja mesmo! (risos)
ROCKBREJA: Você tem alguma preferência de alguma cerveja lançada no Brasil ou no exterior?
Marcello Pompeu: Tenho sim! Gosto da Korzus Headbanger bier, gosto da Eisenbahn Weizenbier, Colorado-Indiga India pale ale, Paulaner hefe- weibbier, Xingu e as famosas, é claro, que não precisam de mídia.
ROCKBREJA: Os integrantes também apreciam este mundo moderno da cerveja? Tem alguma breja que você ou eles tomaram e recomendam ao nosso site?
Marcello Pompeu: Na banda tem beberrões! (risos) que tanto faz o que estão tomando, tem conhecedores também, mas as que tomamos juntos e foi unânime foi a nossa! (risos) não sei por que? mas além da nossa, indico as que falei acima pelo sabor e preço.
ROCKBREJA: Uma mensagem final para os fãs do Korzus aqui no site:
Marcello Pompeu: Bem, em breve, nós vamos cair na estrada para promover o álbum “Legion”. Nossa ideia é tocar por todo país e quero ver todo mundo curtindo conosco em uma verdadeira festa do metal! Quero ver todo mundo no mosh pit e saboreando nossa breja!!!!!!
ROCKBREJA: Obrigado mais uma vez Marcelo pelo espaço em nosso site! \m/
Marcello Pompeu: Eu é quem devo agradecer pelo espaço e pelo apoio. Valeu!
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Agradecimentos: Costábile Salzano Jr. (The Ultimate Music PR)