A nossa 20ª edição do “RockBreja+Prosa” está bem especial!
Conversamos com a “brejeira” Ketlyn Zim, sócia proprietária das redes BeerCode. Ela falou um pouco do seu inicio no mundo brejeiro, a própria empresa, mulher brejeira e suas preferências no mundo rock.
Ketlyn Zim é formada em Relações Públicas e sommelier de cerveja pelo Senac/Doemens Academie e Instituto da Cerveja Brasil. Trabalhava na Comunicação Interna de uma empresa, porém estava insatisfeita com a limitação de espaço. A partir daí, começou a procurar franquias para empreender. Em paralelo, a paixão por cervejas começou quando ganhou um kit de presente e teve a oportunidade de provar cervejas de trigo. Logo percebeu que era uma ideia interessante presentear com cervejas avulsas ou kits. Foi quando percebeu que presentes masculinos era um nicho a ser explorado no mercado, assim desenvolveu todo negócio com ajuda de alguns parceiros. A proposta foi muito bem recebida em Porto Alegre. O negócio foi ganhando visibilidade e despertando o interesse dos consumidores e novos empreendedores, com isso surgiu o sistema de franquias da BeerCode, que, atualmente possui lojas na região Sul do País e em São Paulo.
Que tal pegar sua “Ale” e ler a nossa entrevista?
ROCKBREJA: Como foi a história da criação da BeerCode?
Ketlyn Zim: Sou natural de uma cidade do interior da Serra Gaúcha chamada Flores da Cunha, que leva o título de maior produtor de vinhos do País. Sempre gostei muito de vinhos e não via muito apelo de sabor nas cervejas comerciais, por isso preferia vinhos e espumantes. Até ser apresentada a uma cerveja artesanal, pela qual me rendi e foi paixão ao primeiro gole. A partir daí comecei a pesquisar mais sobre pontos de venda e percebi que não tinha muito acesso ao produto. Quando achava, comprava e também comecei a presentear alguns amigos e percebi reações muito satisfatórias. Foi quando vi a oportunidade de tornar não só o vinho presenteável, mas a cerveja também. Com isso estudei sobre cervejas, sobre o mercado e comecei a desenhar o projeto. Me mudei para Porto Alegre, onde desbravamos o mercado com foco em presentes cervejeiros.
ROCKBREJA: A sua história com a cerveja começou quando?
Ketlyn Zim: Como citei acima, a história da BeerCode começou por um gosto pessoal e foi desenhando como negócio.
ROCKBREJA: Uma das profissões que andam em alta é a “Beer Sommelier” graças à alta das cervejas especiais no Brasil e no mundo. Qual sua opinião sobre esta novidade para o mercado das cervejas em solos brasileiros?
Ketlyn Zim: A educação cervejeira é fundamental para criarmos uma cultura mais sólida e com informação para crescermos. O Beer Sommelier pode ser um educador em qualquer contato com o consumidor, seja em um blog, em um atendimento ou em uma degustação. Por isso, acho fundamental a integração do profissional em nosso mercado.
ROCKBREJA: Qual foi a cerveja que você degustou e foi o pontapé inicial para entrar na área?
Ketlyn Zim: A primeira foi a Erdiger, que foi uma das pioneiras no mercado, mas minha paixão foi a Colorado Appia.
ROCKBREJA: Rede de franquias da BeerCode só tem a crescer, quais são os próximos passos da empresa nos próximos anos?
Ketlyn Zim: Nossa proposta é crescer com as operações atuais e expandir com novos pontos de venda. O foco é São Paulo, onde temos a melhor aceitação da nossa proposta e muito potencial para crescer. Em relação ao portfólio, a empresa trará novidades para os consumidores ao estabelecer parcerias com grandes marcas de cerveja, com produtos e acessórios exclusivos.
Também queremos ir além da cerveja, mas em um mesmo universo. Estamos expandindo o nosso mix para outros produtos que vão harmonizar com cervejas como queijos e molhos para vender a ideia de harmonização ao cliente pronta para o consumo.
ROCKBREJA: O público feminino no mundo das cervejas está começando a se destacar e aos poucos deixar aquele rótulo que “cerveja é coisa para macho”, exemplos da Cervejaria Japas feita por um grupo feminino e a cerveja Feminista que também foi formada por um grupo de mulheres e você também na BeerCode! Como você está vendo este novo público surgindo e quebrando paradigmas no mundo da cerveja?
Ketlyn Zim: O mercado é unissex e está aí a grande oportunidade. Quem reconhecer isso vai ganhar as mulheres e no quesito cerveja elas são mais fiéis as marcas que os homens. Certamente é um público em ascensão e deve ser valorizado.
ROCKBREJA: Quais suas preferências de estilo de cervejas?
Ketlyn Zim: Gosto de todas as escolas cervejeiras. Para cada momento, ocasião, prato ou até mesmo humor há uma combinação que fica melhor. No momento, estou explorando as sours ales e as cervejas maturadas em madeira.
ROCKBREJA: Uma cerveja que você tomou, gostou e recomenda ao nosso site:
Ketlyn Zim: Estou com paladar ainda mal acostumado, pois fui ao Festival Brasileiro da Cerveja e voltei ainda mais exigente. Gostei muito da Gasoline Soul da Morada e da Wals Quadruppel Barrel Aged. As duas ficaram ainda melhores nessas versões.
ROCKBREJA: Claro que não podemos deixar de falar sobre o bom e velho rock n roll, quais as bandas que você gosta de ouvir?
Ketlyn Zim: Sou bem eclética assim como para cervejas. Mas na maioria das vezes curto rock nacional.
ROCKBREJA: Uma cerveja Rock que você gostou e o que achou dela:
Ketlyn Zim: Sou fã da Camila Camila, sempre boa. É para qualquer hora e ainda continua me surpreendendo. Uma ótima companhia, ainda mais se for em um momento que você puder estar ouvindo Nenhum de Nós, banda do nosso burgo mestre e baterista Sady Homrich.
ROCKBREJA: Uma mensagem final para o público de nosso site:
Ketlyn Zim: Acho que música e cerveja têm tudo a ver, ambas são uma arte, as duas socializam as pessoas e nos deixam mais felizes. Por isso, vamos consumir boas cervejas e boas músicas.
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Agradecimentos: Marcela Meira, Roberta Santana, Daiana Oliveira e Miriam Lago (Notícia Expressa) 😉
Como consigo o contato da Ketlyn Zim