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Foto: Wikimedia Commons

Na última semana, um assunto que percorreu o mundo cervejeiro foi a de um padre começar a fazer cerveja artesanal dentro da igreja em MG, um método antigo que presa a qualidade da fabricação da cerveja caseiras. Confira o vídeo:

http://glo.bo/1Dw77UY

Isto claro nos lembrou das cervejas feitas pelos monges, mais precisamente na Bélgica e que ainda é produzida em pequenas quantidades e apreciadas em grande escala pelos cervejeiros. É considerada as melhores cervejas do mundo.

O termo “Trapista” é um “apelido” da “Ordem Cisterciense da Estrita Observância” (existe também os monges da Ordem Cisterciense da Comum Observância). Este apelido nasceu justamente do fato de que seu primeiro mosteiro foi a Abadia de La Trappe, conforme mencionado. Não tem nada a ver com “trapos” ou que seriam monges “esfarrapados”, confusão muito comum, um “mito” acerca dos trapistas.

Para fazer uma cerveja trapista e receber o selo de autenticidade, é preciso ter a aprovação da “Ordem Trapista”. Dos 174 mosteiros trapistas existentes no mundo apenas sete são autorizados a marcar suas cervejas com o selo de autenticidade trapista, garantindo a origem monástica de sua produção. Separamos cinco cervejas que tem esta qualidade pela ordem e começaram sua fabricação pelos próprios monges:

Chimay

Fundada em 1862 na Bélgica , sua produção é feita exclusivamente por monges trapistas e seus rótulos estão diversos estilos e apreciados pelos cervejeiros mais detalhistas:

chimay

Orval

Fundada em 1931 na Bélgica, eles fabricam somente poucos rótulos de cerveja e não pensem que é aberto ao público, já que sua fábrica fica nos muros da Abadia Notre-Dame d’Orval.

orval

Achel

A mais “novinha” das anteriores, fundada em 1998, na Abadia de Santo Benedito na Bélgica, ela também é uma das cervejarias supervisionadas pelos monges:

Achel

Rochefort

Voltando mais um pouco no tempo, a Rochefort que surgiu em 1595 na Abadia de Notre Dame na Bélgica, produz apenas 3 rótulos de cervejas:

Minolta DSC

Westvleteren

Fundada em 1838 na Abadia de St. Sixtus na Bélgica, seu rótulos são bem limitados para venda, porém faz isto um objeto de tentação dos cervejeiros. Os monges ainda dizem que fazem cervejas para viver e não vivem para a cerveja.

Westvleteren b

Aqui no Brasil você consegue encontrar alguns deste cinco rótulos nos Empórios, cervejarias especializadas e sites de vendas. Já degustou alguns destes? Conte para nós sua experiência sensorial!

Cheers!

 

#CervejasTrapistas

By Henrique Carnevalli

Viciado em música, Pirado na fase psicodélica do Ronnie Von e Corinthiano. Lupúlomaníaco e Beer Sommelier formado no ICB.

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